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Governo de SC nega que avião Arcanjo 06 tenha sido usado para fins políticos

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Deputados fizeram denúncia de que avião-ambulância estaria com Moisés e por isso não teria transportado bebê

O governo do Estado de Santa Catarina publicou uma nota nesta quarta-feira, 20, negando que o avião Arcanjo 06 do Corpo de Bombeiros de SC (CBMSC) tenha sido usado para fins políticos, durante visita do governador Carlos Moisés a Caçador no início desta semana. Segundo a nota, a afirmação divulgada na sessão da Assembleia Legislativa (Alesc) trata-se de fake news.

De acordo com denúncia dos deputados Bruno Souza (Novo) e Jessé Lopes (PL), durante a sessão da Alesc nesta quarta-feira, 20, um bebê de três meses, em estado grave após ser espancado, precisou ser transferido de ambulância de Caçador a Florianópolis. Enquanto isso, o Arcanjo 06 estava na cidade transportando autoridades e, assim, impossibilitado de atender a criança. Na matéria republicada pelo Portal JMais traz também os diários de bordo do avião.

Ainda de acordo com a nota publicada pelo Governo, o texto afirma que repudia a exploração política irresponsável de dramas humanos por alguns parlamentares. O coordenador médico do Grupo de Resposta Aérea de Urgência (Grau), Bruno Barros, não teria recebido nenhuma solicitação para transporte aéreo de bebê. “As aeronaves são preparadas para o transporte de pacientes em situação grave, mas com quadros estáveis. Elas não possuem configuração para atendimentos emergenciais como era a situação do bebê”, afirma o coordenador.



MORTE

Foi divulgada no início da tarde desta quinta-feira, 20, a morte do bebê Josiel Rojas, de três meses. Ele havia sido transferido para o hospital Joana de Gusmão, em Florianópolis. Na tarde de quarta-feira, 20, familiares já haviam divulgado a morte cerebral da criança.

O bebê, vítima de maus tratos em Caçador, foi recebido na segunda-feira, 18, na emergência do hospital Maicé com várias lesões corporais e transferido em seguida para a UTI do hospital infantil, na Capital. A mãe do bebê é venezuelana e está trabalhando no Brasil.

Durante a audiência de custódia, o casal acusado de agredir o bebê, um rapaz de 22 anos e uma jovem de 19 anos, tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça.