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Famílias da Vila Fuck devem deixar o local até outubro de 2025

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Veritá Florestal fez acordo com as famílias durante audiência no Salão do Júri

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A Veritá Florestal entrou em um acordo com as 13 famílias que atualmente ocupam casas em terreno de propriedade da empresa na chamada Vila Fuck, no bairro Industrial I, em Canoinhas. A conciliação se deu em audiência realizada no Salão do Júri da Comarca de Canoinhas nesta quarta-feira, 4, e o acordo foi assinado pela juíza Marilene Granemann de Mello.

A audiência contou com a participação das famílias, de representante da Veritá Florestal, da prefeita Juliana Maciel Hoppe, e dos secretários de Habitação, Obras e Serviço Social; Carlos Eduardo Vipievski, Amauri Gelbcke e Maria Hermínia Moreschi.

As casas, que foram construídas e cedidas a trabalhadores da extinta Empresa Industrial e Comercial Fuck SA, estão em um terreno que atualmente pertence à Veritá Florestal, desde a dissolução da sociedade que administrava a madeireira.

Com o fechamento da Fuck, a Veritá Florestal cobrou um aluguel simbólico das famílias durante seis meses, entre 2016 e 2017, que foi o período estipulado em contrato pela própria empresa, para que as famílias pudessem encontrar outra moradia e, na sequência, deixassem o local, conforme o JMais já publicou anteriormente.

Durante a audiência, ficou definido que as famílias se comprometem a deixar o terreno de propriedade da Veritá Florestal até o dia 6 de outubro de 2025, de forma voluntária. Em caso de descumprimento do prazo final, será expedido o mandado de reintegração, a ser cumprido imediatamente.

Além disso, foi esclarecida às famílias a informação de que o município irá desmembrar em lotes uma área localizada no Campo d’Água Verde para que as famílias sejam alocadas na mesma disposição em que as casas já se encontram atualmente na Vila Fuck, justamente para que possam manter o vínculo já existente.

Os lotes serão repassados pela Prefeitura às famílias mediante “preço social”, ainda a ser informado após avaliação da Comissão Externa de Avaliação do Município. O valor será semelhante ao valor que era pago em aluguel pelas famílias à empresa Fuck, de acordo com informações fornecidas pelo secretário de Habitação, Carlos Eduardo Vipievski, em entrevista ao JMais.

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