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Ex-secretário da SAP se defende sobre operação que investiga compra de uniformes para detentos

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Edenilson Schelbauer esteve à frente da pasta entre janeiro e agosto de 2023

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O policial penal e ex-secretário de Administração Prisional (SAP) de Santa Catarina, Edenilson Schelbauer, gravou um vídeo comentando a operação Post Factum, em Mafra. Atualmente, Schelbauer ocupa o cargo de superintendente Regional do Planalto Norte.

A ação aconteceu na manhã desta quarta-feira, 24, e faz parte de uma investigação de uma dispensa de licitação pela SAP para compra de agasalhos para detentos, com custo estimado de R$ 5 milhões.

O processo ocorreu em meados de 2023, quando Schelbauer era titular da pasta. Segundo o vídeo, publicado pelo ex-secretário em suas redes sociais, Schelbauer afirma não saber quem eram alvos da operação.

“Eu não tenho conhecimento de quais foram as pessoas envolvidas nessa busca e apreensão, mas que diz respeito ao desfecho do encaminhamento de uma investigação que foi aberta, sugerida por nós, em 10 de julho de 2023 para a Controladoria Geral do Estado, Tribunal de Contas, Ministério Público e suas forças, para buscar a regularidade e tramitação de um processo de licitação, com dispensa, visto a urgência, segundo os critérios técnicos das gerências e diretorias da SAP”, explicou.

Ainda, segundo Schelbauer, a tramitação já havia ocorrido em anos anteriores. “Por mais que a secretaria estivesse economizando mais de R$ 5 milhões, levando a confecção desses uniformes para a iniciativa privada, ainda nos chegou algumas informações que mereciam, sim, uma revisão geral, principalmente pelos órgãos de controle, para que se pudesse evidenciar se tinha algum tipo de direcionamento envolvendo servidores da nossa Secretaria de Administração Prisional na época”, disse o ex-secretário.

Schelbauer também destacou que, na época, suspendeu o processo, e garantiu que não tinha sido pago e nem recebido o material. “Ali precisaria verificar a legalidade e a transparência pelo qual a minha pessoa sempre zelou na vida pública”, disse.

“Quero parabenizar essa fase, de busca e apreensão. Essa é a praxe necessária para elucidação e o desencadear final do relatório. O maior interessado sou eu, também, para que possa, sim, zelar pela coisa certa sempre. Quem não deve, não teme”, concluiu.

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