Empresa diz que a fumaça e os odores que saem pela chaminé diminuíram
Recentemente, a Rádio Difusora do Xisto (RDX) recebeu várias denúncias de moradores de São Mateus do Sul sobre a presença de uma fumaça densa e um odor forte em diferentes áreas da cidade, que teriam origem na empresa PX Energy. Os habitantes estão preocupados com a qualidade do ar e a segurança relacionada à indústria do xisto.
Em resposta a essas questões, a PX informou à reportagem da RDX que, em maio deste ano, deu início a uma parada para manutenção. Durante esse período, segundo a empresa, as emissões atmosféricas foram consideravelmente reduzidas, o que significa que a fumaça e os odores que saem pela chaminé diminuíram.
A PX também explicou que, nos primeiros dias de junho de 2025, a empresa passou por fases de partida e condicionamento da planta. Nesse estágio de transição, é normal que ocorram oscilações nas emissões atmosféricas, que podem ser percebidas pela altura da chama ou pela coloração das emissões. Em situações onde o flare (tocha) recebe um volume maior de gases, pode até haver vibrações sonoras.
Outro detalhe importante é que a formação de névoa, um fenômeno comum nos dias frios da região, pode afetar a visibilidade da luz emitida pelo flare. No entanto, a empresa garante que essas condições não afetam a segurança das operações e não representam riscos para as comunidades vizinhas.
O flare foi projetado para lidar com essas situações de maneira segura, assegurando a dispersão adequada dos gases resultantes da queima, assim como as outras chaminés da planta.
Além disso, a PX informou que as emissões são monitoradas continuamente, 24 horas por dia, sete dias por semana, por meio de uma estação de monitoramento da qualidade do ar localizada na área urbana de São Mateus do Sul. Segundo a empresa, a qualidade do ar está dentro dos limites legais estabelecidos.