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Em resposta à CPI, Saúde desaconselha cloroquina e “kit Covid”

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Ivermectina, azitromicina, lopinavir/ritonavir, colchicina e plasma convalescente também são contraindicados

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O Ministério da Saúde admitiu em documentos enviados à CPI da Covid nesta semana que medicamentos que compõem o chamado “kit covid”, amplamente defendidos pelo presidente Jair Bolsonaro, são ineficazes contra o vírus.

“Alguns medicamentos foram testados e não mostraram benefícios clínicos na população de pacientes hospitalizados, não devendo ser utilizados, sendo eles: hidroxicloroquina ou cloroquina, azitromicina, lopinavir/ritonavir, colchicina e plasma convalescente. A ivermectina e a associação de casirivimabe + imdevimabe não possuem evidência que justifiquem seu uso em pacientes hospitalizados, não devendo ser utilizados nessa população”, diz documento.

Em maio, o Ministério já havia emitido um parecer contraindicando o uso dos medicamentos para pacientes internados com covid, mas o parecer só chegou à CPI nesta semana. Duas notas técnicas foram entregues à comissão por um pedido do senador Humberto Costa (PT).

Os medicamentos são os mesmos usados para tratamento precoce, que são defendidos por apoiadores do governo e indicados pelo aplicativo do Ministério da Saúde, TrateCov, em Manaus (AM) em janeiro, no auge da crise de oxigênio no estado. A plataforma saiu do ar após a pasta alegar invasão hacker.

A CPI apura se a existência de um gabinete paralelo ao Ministério da Saúde influenciou o atraso na compra das vacinas, o favorecimento de laboratórios e a compra de medicamentos do “kit covid” sem eficácia para o tratamento da doença.

Com informações do site Congresso em Foco

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