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Dive/SC alerta sobre aumento de casos de dengue em Santa Catarina

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Maioria dos casos registrados em SC é autóctone

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Santa Catarina já tem 2.710 casos de dengue confirmados em 2021. Do total de casos, a maioria (2.606) é autóctone, ou seja, são casos que foram contraídos dentro do estado. Já são 112 municípios considerados infestados pelo mosquito Aedes aegypti. Os dados completos sobre a doença foram divulgados em um boletim nessa quinta-feira, 29, pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica de SC (Dive/SC).

 

 

 

Joinville é a cidade que concentra mais casos e está em situação de epidemia. Por lá, foram registrados 2.317 casos autóctones, o que representa 88,9% do total registrado no estado no ano de 2021. A taxa de incidência na cidade é de 387,7 casos por 100 mil habitantes.

 

 

 

A caracterização de epidemia ocorre pela relação entre o número de casos confirmados e de habitantes. A Organização Mundial da Saúde (OMS) define o nível de transmissão epidêmico quando a taxa de incidência é maior de 300 casos de dengue por 100 mil habitantes.

 

 

 

Alto risco de transmissão de dengue, zika e chikungunya

Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa) divulgado essa semana pela DIVE/SC revela que 17 municípios (16,2%) infestados pelo Aedes aegypti apresentam alto risco de transmissão de dengue, zika e febre de chikungunya. Os dados do LIRAa também mostram que 58 municípios (55,2%) apresentam médio risco e 30 (28,6%) apresentam baixo risco de transmissão das doenças transmitidas pelo mosquito.

 

 

 

O levantamento inspecionou 90.788 recipientes que continham água parada, ou seja, potenciais criadouros do mosquito Aedes aegypti. A maioria era de pequenos recipientes móveis, como pratinhos de plantas e baldes (35,9%), seguido de lixo e sucata (27,7%) e dos recipientes fixos como calhas e piscinas (15,9%).

 

 

 

“O LIRAa é realizado duas vezes por ano e ajuda no direcionamento das ações nos municípios. Os dados mostram o quanto todos temos que estar atentos ao ambiente. É preciso manter os quintais limpos, descartar corretamente o lixo. E não esquecer dos potenciais criadouros maiores, como caixas d’água e calhas”, enfatiza Tharine Dal-Cim, bióloga da DIVE/SC.

 

 

 

DENGUE
Dengue é uma doença infecciosa febril causada por um arbovírus, sendo um dos principais problemas de saúde pública no mundo. Ela é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectado.

 

 

 

Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (39° a 40° C) de início abrupto, que tem duração de 2 a 7 dias, associada à dor de cabeça, fraqueza, a dores no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos. Manchas pelo corpo estão presentes em 50% dos casos. Perda de apetite, náuseas e vômitos também podem estar presentes.

 

 

 

Orientações para evitar a proliferação do Aedes aegypti:

  • evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usá-los, coloque areia até a borda;
  • guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;
  • mantenha lixeiras tampadas;
  • deixe os depósitos d’água sempre vedados, sem qualquer abertura,  principalmente as caixas d’água;
  • plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água;
  • trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana;
  • mantenha ralos fechados e desentupidos;
  • lave com escova os potes de comida e de água dos animais no mínimo uma vez por semana;
  • retire a água acumulada em lajes;
  • dê descarga, no mínimo uma vez por semana, em banheiros pouco usados;
  • mantenha fechada a tampa do vaso sanitário;
  • evite acumular entulho, pois ele pode se tornar local de foco do mosquito da dengue;
  • denuncie a existência de possíveis focos de Aedes aegypti para a Secretaria Municipal de Saúde;
  • caso apresente sintomas de dengue, chikungunya ou zika vírus, procure uma unidade de saúde para o atendimento.
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