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Diretor da escola Sagrado fala sobre alunos com altas habilidades e superdotação na Câmara

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Durante a sessão de terça-feira, 7, o diretor da Escola de Educação Fundamental (EEF) Sagrado Coração de Jesus, James Luis Brey, participou fazendo uso da tribuna e explanou sobre o Polo Regional de atendimento à alunos com altas habilidades e superdotação.

James explicou que pessoas com altas habilidades e superdotação são aquelas que demonstram potencial elevado em qualquer uma das seguintes áreas, isolada ou combinada: intelectual, acadêmica, liderança, psicomotricidade e arte. Também apresentam elevada criatividade, grande envolvimento na aprendizagem e realização de tarefas em áreas do seu interesse.

James Brey, diretor da EEF Sagrado Coração de Jesus/Divulgação

Lembrou que a Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), em parceria com a Secretaria de Estado da Educação (SED), mantém projeto de expansão dos serviços de Atendimento Educacional Especializado (AEE) voltados para estudantes com altas habilidades e superdotação (AH/SD) com a implantação de polos em diversas regiões do estado. Santa Catarina possui 16 regiões com polos de atendimento nesta área, implantados nos últimos anos pela FCEE em parceria com a SED, totalizando 21 escolas da rede estadual e uma instituição especializada.

No polo são realizados serviços de identificação e o atendimento dos estudantes com altas habilidades, assim como o processo de avaliação. Para identificar os alunos com superdotação e altas habilidades é realizado uma triagem através de relatório pedagógico, avaliação de inteligência por um profissional – psicólogo, entrevista com o aluno e com seus pais; relatório do assessor de altas habilidades bem como toda documentação exigida pela FCEE.

Brey falou que no momento, o Polo de Canoinhas na EEF Sagrado Coração de Jesus atende 23 alunos, sendo 15 que estudam no Sagrado e nove de outras escolas do município. Destacou ainda que estarão prestando total apoio ao município na criação de uma política voltada a educação especial. “Precisamos de uma política pública municipal que atenda às necessidades da educação especial e somos parceiros nesse processos “, finalizou.

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