30 de abril de 2021
O Globo
400 MIL MORTES – RITMO DO CRESCIMENTO DE ÓBITOS ASSUSTA: 100 MIL EM APENAS 36 DIAS
O Brasil atingiu ontem a marca de 400 mil mortos pela Covid-19 — recorde que o mantém atrás apenas dos Estados Unidos nessa corrida inglória. Significa dizer que o número de baixas pelo novo coronavírus desde 12 de março do ano passado, quando foi registrada a primeira no país, supera toda a população de Vitória, capital do Espírito Santo, ou da cidade de Olinda, em Pernambuco. Não se trata de estatística fechada. A escalada macabra continua, rumo aos 500 mil — ou sabe-se lá até onde.
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O Estado de S. Paulo
401.417 MORTOS – País estaciona em patamar alto de mortes e pode sofrer 3ª onda
Apenas 36 dias após registrar 300 mil mortos pela covid-19, o Brasil ultrapassou ontem a marca de 400 mil óbitos e corre o risco de ter uma terceira onda da pandemia antes de atingir a imunidade de rebanho pela vacinação. O registro de 3.074 óbitos em 24 horas, segundo o levantamento do consórcio de veículos de imprensa, fez o País acumular 401.417 vítimas da doença. Para cientistas especializados em epidemiologia e virologia, a reabertura precipitada das atividades econômicas antes de uma queda sustentada de casos, internações e mortes em Estados como SP, RJ e RS favorece a volta do crescimento das taxas de transmissão, com risco maior do surgimento de novas variantes. O mais recente boletim do Observatório Covid-19, da Fiocruz, informa que 21 unidades da Federação têm taxa de ocupação hospitalar igual ou superior a 80%. Em dez delas, o índice ultrapassa os 90%. Os dados dos últimos dias indicam que a queda das internações e mortes iniciada há três semanas apresenta estagnação. O mais provável agora é que os índices se estabilizem em níveis elevados, com 2 mil a 3 mil mortes diárias, ou voltem a crescer, conforme projeta o estatístico Leonardo Bastos, pesquisador em saúde pública da Fiocruz.
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Folha de S. Paulo
Com presidente negacionista e pouca vacina, Covid mata 400 mil
Com o desprezo do governo federal e da população pelos riscos da Covid-19, passando pela insistência do presidente em investir em remédios sem eficácia contra a doença até a demora na compra de vacinas, entre outros tropeços, o Brasil ultrapassou nesta quinta-feira (29) a marca de 400 mil mortes provocadas pelo coronavírus, 14 meses após a detecção da doença no Brasil e apenas 36 dias depois de registrar 300 mil óbitos.
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