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Deputados catarinenses discutem “passaporte da vacina”

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Aumento linear para a Polícia Militar também dominou discussões

A adoção do passaporte da vacina em municípios do estado e o aumento linear para a Polícia Militar (PMSC), derrotado na Comissão de Finanças e Tributação, ganharam destaque na sessão de quarta-feira, 3, da Assembleia Legislativa.

“Se a própria vacina não consegue dar 100% de eficácia, e por isso se fala em terceira dose, o passaporte é uma documentação estúpida exigida das pessoas, o que prova que você não está contaminado é o resultado de um exame”, avaliou Sargento Lima (PL).

Segundo Lima, o passaporte implica em uma falsa sensação de segurança. O deputado pediu respeito aos militantes antivacinas e criticou Gean Loureiro, prefeito de Florianópolis, por defender o passaporte.

“Exijo respeito às pessoas que eu represento”, declarou Lima, que classificou de zombeteira a forma como Loureiro se dirigiu aos antivacinas.

Felipe Estevão (PSL) apoiou o colega.

“As pessoas têm medo de complicações, por isso não tomaram a vacina. Milito contra esse passaporte”, registrou Estevão.

Ada de Luca (MDB) discordou dos colegas, confessou que tomou a terceira dose recentemente e defendeu a vacinação. Fabiano da Luz (PT) lembrou que há quem defenda que o SUS rejeite atender os cidadãos antivacinas contaminados pela Covid e ressaltou que os países com menor índice de vacinação registram mais casos da doença.

Por outro lado, Estevão voltou a propor o aumento linear para os policiais militares de Santa Catarina.

“É justo, quero parabenizar os esforços de vários parlamentares que vêm trabalhando, é uma pauta nobre, que merece a nossa atenção. Os praças merecem o aumento linear”, pontuou o representante de Laguna.

Kennedy Nunes (PTB) e Marcius Machado (PL) apoiaram a iniciativa.

“Não passou na Comissão de Finanças para que pudesse ser feito o aumento linear, daí o coronel vai receber quase R$ 6 mil de aumento”, criticou Kennedy, que cobrou do Comando acompanhamento psicológico para os praças, haja vista os casos de suicídios na corporação.

“Está garantido meu voto, já assinei o pedido de destaque”, informou Machado, referindo-se ao pedido formulado pelos parlamentares para que o Plenário analise a matéria rejeitada pela Comissão de Finanças e Tributação.