13 de maio de 2021
O Globo
Wajngarten entrega carta e expõe omissão de Bolsonaro
O ex-secretário de Comunicação do Palácio do Planalto Fabio Wajngarten admitiu, na CPI da Covid, que governo deixou oferta da Pfizer por dois meses na gaveta. A sessão foi suspensa com xingamentos do filho do presidente, senador Flávio Bolsonaro, ao relator.
Na volta dos trabalhos, os senadores insistiram na pergunta sobre a carta a da Pfizer oferecendo a venda de vacinas, que o ex-secretário contou ter sido encaminhada ao presidente Jair Bolsonaro. O documento mostra que outras autoridades também receberam: ao vice-presidente Hamilton Mourão; os ex-ministros da Casa Civil, Braga Neto, e da Saúde, Eduardo Pazuello; e o ministro da Economia, Paulo Guedes, além do embaixador do Brasil nos Estados Unidos, Nestor Foster.
O vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues, leu trechos do documento. Na carta, de 12 de setembro, o presidente mundial do laboratório diz: “Quero fazer todos os esforços possíveis para garantir que doses de nossa futura vacina sejam reservadas para a população brasileira. Porém, celeridade é crucial devido à alta demanda de outros países e ao número limitado de doses em 2020”. E que apresentou uma proposta “ao Ministério da Saúde para fornecer a potencial vacina que poderia proteger milhões de brasileiros, mas até o momento não recebemos uma resposta”.
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O Estado de S. Paulo
Ex-assessor admite na CPI que governo ignorou Pfizer
O ex-secretário de Comunicação Social da Presidência Fábio Wajngarten admitiu à CPI da Covid que a carta na qual a Pfizer anunciou a disposição de negociar vacinas contra o coronavírus com o Brasil foi enviada ao governo em setembro de 2020 e ficou dois meses sem resposta. Na carta, o CEO da Pfizer, Albert Bourla, alertou que a celeridade nas negociações era “essencial” e “crucial” em razão da alta demanda e do número limitado de doses em 2020. O governo fechou contrato com a Pfizer somente em março. Ontem, Wajngarten caiu em contradição pelo menos três vezes, negou ter chamado o ex-ministro Eduardo Pazuello de “incompetente” e irritou senadores. O relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), disse que pediria a prisão de Wajngarten por falso testemunho. O presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), se irritou. Durante a sessão, Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) chamou Renan de “vagabundo”. Renan disse que Flávio “roubou dinheiro”.
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Folha de S. Paulo
Cai apoio a Bolsonaro, e Lula lidera corrida para 2022, indica Datafolha
Pouco mais de dois meses após ter seus direitos políticos restabelecidos, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera a corrida para a Presidência com margem confortável no primeiro turno e venceria o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na segunda etapa, revela pesquisa Datafolha.
O petista alcança 41% das intenções de voto no primeiro turno, contra 23% de Bolsonaro.
Em um segundo pelotão, embolados, aparecem o ex-ministro da Justiça Sergio Moro (sem partido), com 7%, o ex-ministro da Integração Ciro Gomes (PDT), com 6%, o apresentador Luciano Huck (sem partido), com 4%, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que obtém 3%, e, empatados com 2%, o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM) e o empresário João Amoêdo (Novo).
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