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Dados parciais do Inventário Florestal evidenciam potencial econômico das áreas de reflorestamento

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Estado tem aproximadamente 1 milhão de hectares de reflorestamento

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O Inventário Florestal de Florestas Plantadas em anta Catarina apresenta avanços significativos. Cerca de 65% das metas e etapas estipuladas pela Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR) no plano foram executados. Dados preliminares indicam uma extensa área de reflorestamento, totalizando aproximadamente 1 milhão de hectares no estado. Esses dados foram apresentados para SAR pela equipe da Udesc, instituição responsável pela elaboração do inventário.

Com início em fevereiro de 2023 e previsão de conclusão para junho de 2024, o inventário está em estágio avançado. O foco vai além da identificação de áreas plantadas, visa também a análise do estoque futuro de madeira aliando a preservação ambiental e o desenvolvimento econômico sustentável. Segundo aponta o relatório preliminar, na área de reflorestamento predominam duas principais espécies: pinus e eucaliptos, com significativa importância dessas florestas comerciais para a economia do Estado.

Um dos aspectos ressaltados foi o potencial das pequenas propriedades para a implantação de florestas comerciais em áreas menos propícias para a agricultura. “Essa alternativa pode se tornar uma fonte adicional de renda familiar, explorando terrenos de forma sustentável. Destacamos a importância de implementar práticas tecnológicas que garantam a produção de matéria-prima de alta qualidade, otimizando o uso de mão de obra e assegurando a competitividade no mercado”, avalia o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto.

O diretor de Desenvolvimento Sustentável e Fundiário da SAR, Hilario Gottselig, destaca que o principal objetivo da SAR é estabelecer uma ponte entre a produção agrícola e as demandas da indústria, assegurando que a matéria-prima proveniente das florestas plantadas seja direcionada para os melhores usos industriais. “Essa integração não apenas fortalecerá a economia local, mas também contribuirá para a conservação do meio ambiente, uma vez que florestas plantadas bem manejadas desempenham um papel vital na remoção de carbono, na preservação da biodiversidade, das florestas nativas e na conservação do solo”, avalia.

O reflorestamento de espécies nativas e exóticas receberá prioridade para a compensação ambiental no âmbito do programa de análise do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e na implementação do Plano de Regularização Ambiental (PRA), que está em curso através da SAR, em conjunto com o Instituto do Meio Ambiente (IMA) e Secretaria de Estado do Meio Ambiente e da Economia Verde (Semae).

Reunião com a Udesc, realizada nessa semana, na SAR, para apresentação dos dados preliminares do Inventário Florestal



EDUCAÇÃO

A SAR, alinhada com a Epagri, Cidasc e Udesc, está desenvolvendo materiais didáticos e vídeos técnicos para capacitar técnicos, parceiros e produtores rurais envolvidos no setor florestal. “Esses recursos educativos não apenas disseminarão conhecimento sobre as práticas sustentáveis de manejo florestal, mas também realçarão a importância da identificação e valorização do estoque futuro de madeira”, avalia o gerente de Desenvolvimento Sustentável e Florestal da SAR, Tiago Mioto.

Em paralelo ao Inventário Florestal, a Secretaria lançou duas cartilhas sobre Implantação e Manejo em Pequenas Propriedades Rurais. Esses materiais educativos, disponíveis para download, são uma iniciativa da Epagri e visam fornecer aos produtores rurais noções básicas de forma clara e objetiva, desde a escolha do terreno até a colheita das florestas de eucalipto, pinus e outras espécies nativas.

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