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Criança acidentada deixa de ser transportada pelo Samu por recusa de acompanhante

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Caso aconteceu no interior de São Mateus do Sul

O helicóptero do Serviço Móvel de Urgência (Samu) foi acionado na tarde desta terça-feira, 29, em São Mateus do Sul, para prestar atendimento de transferência aérea a uma criança de 7 anos que sofreu um traumatismo craniano após uma queda em casa na localidade de Dois Irmãos. Porém, o responsável pela criança não autorizou a transferência de helicóptero por não ser liberado a presença de um acompanhante.

O transporte aeromédico é a alternativa mais eficiente de atendimento para alguns casos graves de saúde, em que o paciente não tem condições de tratamento em sua cidade. No caso de São Mateus do Sul, a criança seria transferida pelo helicóptero até um hospital de Campo Largo de forma mais rápida, porém, com a recusa do atendimento aéreo, uma equipe da viatura alfa composta também por profissionais do Samu, levou a criança de ambulância até o hospital na presença de um acompanhante.

Como no atendimento feito nas ambulâncias, no helicóptero também há a presença de uma equipe completa para atendimento médico como piloto, médico e equipe de enfermagem. O helicóptero chegou a pousar em São Mateus do Sul, porém, voltaram sem o paciente pois não houve a autorização do responsável para o transporte. Uma hora de voo é equivalente a R$ 10 mil, além dos valores das horas pagas aos profissionais que estão a bordo.

Transporte aeromédico: o que é e como funciona?

Muitas vezes, em casos de urgência, o paciente internado em um hospital com menos recursos, precisa ser transferido rapidamente para uma unidade, melhor preparada para atender aquela situação. E é nesse momento que o serviço de transporte aeromédico é necessário.

Para agilizar o deslocamento e manter o paciente estável, a estrutura aérea também tem que estar preparada. Por isso, uma aeronave médica funciona como uma espécie de UTI aérea. Desta forma, o estado de saúde do paciente é monitorado de forma integral, com a devida assistência médica.

O serviço pode ser acionado também em caso de repatriamento, ou seja, quando o paciente precisa retornar a seu local de domicílio e a aeronave UTI é o único meio seguro para essa transferência. Em todos os casos, o transporte aeromédico é requisitado por indicação médica.