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Covid-19: Nenhuma criança morreu por tomar vacina, exame serve de atestado e máscaras não atrapalham respiração

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Tire dúvidas sobre e saiba quais são as fake news mais disseminadas nas redes

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A pandemia tem gerado uma onda de fake news sem precedentes. Com interesses dos mais diversos, muita gente está colocando em xeque a eficácia das vacinas, das máscaras, do distanciamento social e por aí vai. Pra te ajudar a sair deste limbo, o JMais reúne abaixo algumas checagens realizadas por sites independentes e consórcios produzidos por jornalistas sérios que usam métodos consagrados para confirmar ou não informações que correm pelas redes sociais.

Confira:

Máscaras impedem proliferação da covid-19 e não atrapalham respiração

Ricardo Wolffenbuttel/Arquivo/Secom

São falsas as afirmações feitas em vídeo postado no Facebook, Twitter e no Telegram, segundo as quais o uso prolongado de máscaras de proteção individual pode acidificar o sangue e aumentar as chances de contágio pelo coronavírus.

De acordo com estudos e especialistas ouvidos pelo Comprova, o uso correto das máscaras reduz a transmissão do vírus. As máscaras são feitas de material poroso, que permite a passagem do oxigênio consumido e o gás carbônico produzido durante a respiração. O que as máscaras impedem é a passagem de gotículas, pequenas partículas que ficam no ar e que carregam o vírus.





Estudo não permite concluir que proteção após infecção é melhor que vacinação

Arquivo

São enganosas as publicações feitas no Instagram, Facebook e Twitter pela deputada federal Carla Zambelli que trazem uma montagem com o título de duas notícias para sugerir que a infecção prévia pelo vírus da covid-19 traria maior proteção do que a vacina. 

Uma das matérias citadas pela deputada menciona um estudo publicado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, em janeiro deste ano. A pesquisa, feita entre maio e novembro de 2021, compara a taxa de casos de covid entre vacinados e não vacinados.

A partir da análise de casos positivos nos estados da Califórnia e de Nova York, o estudo de fato mostra que durante um curto período as pessoas reinfectadas tiveram mais proteção que as vacinadas, mas isso não significa que a imunidade natural seja mais eficaz do que a vacinação nem que essa é uma boa estratégia.

Os responsáveis pelo estudo deixam claro que esses dados fazem parte de uma literatura científica que tenta encontrar mais informações a respeito do comportamento do vírus – que segue circulando e, portanto, se modificando.




Não há registro de mortes de crianças causadas por vacinas contra a covid-19 no Brasil

Vacinas covid-19 pediátricas da Pfizer-BioNTech

É falso que uma menina tenha morrido após ser vacinada contra a covid-19 no Brasil. Em nota enviada ao Comprova no dia 27, o Ministério da Saúde disse que ninguém com menos de 18 anos faleceu após receber o imunizante no país. 

Os vídeos que circulam na internet mostram crianças passando mal em dois momentos: vomitando em um balde e se queixando de dores em um leito hospitalar. As características físicas são aparentemente distintas. Esses vídeos foram compartilhados separadamente, com a atribuição de nomes diferentes às crianças.




Vacinas não são projetadas para causar 62 milhões de mortes por problemas no coração em 2022 

Arquivo

De acordo com uma publicação que está sendo compartilhada por aí, as vacinas contra a covid-19 teriam sido projetadas para ocasionar mais de 62 milhões de mortes por problemas cardíacos. Ainda segundo a história, tudo isso teria sido planejado para acontecer em 2022 e a grande responsável pelo desenvolvimento dos problemas cardíacos seria a proteína Spike.

O caso que veio a tona por um site negacionista e antivacina da Rússia e foi traduzida por um site semelhante no Brasil, não passa de balela, mentira da grossa para enganar trouxa, conforme constatou o site boatos.org.



Com exame positivo para covid não é preciso pegar atestado médico

Arquivo

A alta de casos de covid-19 tem aumentado também os afastamentos nas empresas neste início de 2022. A necessidade de isolamento de até 10 dias para quem testa positivo para a doença a fim de evitar novas contaminações desfalca setores da economia e também gera dúvidas entre trabalhadores. Um dos questionamentos é se, afinal, o afastamento do trabalho por Covid-19 exige atestado médico.

Devido ao aumento de casos, o governo federal flexibilizou as regras para isolamento de funcionários em uma portaria publicada em 25 de janeiro. Segundo o texto, a empresa deve afastar por 10 dias dos serviços presenciais, casos suspeitos e confirmados de covid-19. Nesses casos a apresentação de atestado médico está dispensada, segundo o Ministério do Trabalho.



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