Lamya Selenica sofria de Alzheimer e diabetes
O corpo encontrado no dia 24 de janeiro em Campo Alegre é de Lamya Selenica, 62 anos. A informação foi confirmada pela Polícia Civil nesta quarta-feira, 9.
A mulher, que era israelense, estava desaparecida desde às 13 horas de quarta-feira, 12, quando foi vista saindo da Comunidade da Nova Galileia sentido Avenquinha/ Fragosos, trajando um vestido listrado, uma blusa de manga comprida rosa e uma calça preta.
Ainda no dia 12 foi encontrada a bolsa de mão da mulher, com alguns pertences na estrada adjacente entre a Comunidade da Nova Galileia e a estrada principal da Avenquinha.
Equipes formadas por bombeiros de Campo Alegre, São Bento do Sul e Rio Negrinho a procuravam na região desde então, com a ajuda de dois binômios (dupla de cão e bombeiro especializados em buscas), compostas pelo Cabo Canever e Leia, de Porto União, e o Cabo De Souza e a cadela Zara, de Brusque.
No dia 20 de janeiro, o Corpo de Bombeiros de Campo Alegre suspendeu as buscas pela idosa e entrou em contato com a Polícia Civil para troca de informações e aguardava novas informações para continuar as buscas.
Quatro dias depois, um corpo foi encontrado em uma região próxima a localidade em que Lamya morava e o Instituto Médico Legal (IML) foi acionado para recolher o corpo.
De acordo com relato do delegado Fábio Estuqui, em matéria publicada pelo portal NSC Total, a identificação foi feita pela Polícia Científica de Santa Catarina e teve o apoio do FBI, já que Lamya morou nos Estados Unidos.
A Polícia Civil aguarda o resultado do laudo cadavérico para esclarecer a causa da morte.
