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O cenário é de baixo consumo e redução da atividade produtiva

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O ano de 2023 está se mostrando um desafio aos empreendedores, tanto brasileiros quanto do exterior. Os indicadores econômicos demonstram os processos recessivos que as economias do mundo sofrem, com desaceleração e desincentivos ao consumo. O juro alto é a ferramenta mais utilizada pelos bancos centrais, e de fato, fazem com que o empresário (a) repense novas “injeções” de capital na expansão da produção. Ao contrário, muitas reservas em renda fixa e fundos estão ocorrendo com a intenção de blindagem dos recursos.

O cenário é de baixo consumo e redução da atividade produtiva, a pressão nas margens aplicada pelos concorrentes é exaustiva, sendo esse um jogo de “quem quebra antes”. Esse processo é sequencial e é por esse motivo que muitos fechamentos ocorrem nas crises. Governo, políticas econômicas e fiscais influenciam nisso, mas nada supera a principal lei capitalista do mercado que é a OFERTA e a DEMANDA. Então, o que o empresário deve fazer? Como passar por esse período sem que o negócio se desestruture ou degrade? A resposta está em ter um ALTO NÍVEL DE COMPETITIVIDADE.

Nível de Competitividade está ligado às vantagens que o negócio possui sobre seus principais concorrentes. Teorizando um pouco, PORTER reconhece três principais vantagens competitivas: (a) custo total; (b) diferenciação e (c) enfoque[1]. Estas bases competitivas são focadas no produto e serviço que a empresa fornece, porém elas podem se desdobrar para toda a organização, ou seja, além de ter um produto mais barato, diferente ou especializado que o concorrente, sua organização precisa ser mais PREPARADA.

São fatores internos que só dependem da empresa, por exemplo, não adianta nada uma empresa ser líder em custo no seu segmento tendo políticas de RH desastrosas. Com o tempo, isso levará a empresa ter problemas sérios com a qualidade, produtividade e até mesmo financeiros. A fim de ser objetivo e auxiliar o empresário(a) leitor, é possível listar algumas formas de ser COMPETITIVO e enfrentar a crise:

– Controle Financeiro e Contábil: Ter na palma da mão seu Lucro ou Fluxo de Caixa é o primeiro ponto básico para medir o desempenho, e se necessário, mudar caminhos;

– Equipe motivada: A motivação não está ligada à euforia, e sim, ao sentimento de pertencimento e realização. Uma equipe pode entender que o momento econômico e da empresa é difícil, e mesmo assim contribuir para superá-lo. Um indicador para avaliar esse nível é se em uma crise profunda, os funcionários pedem aumento de salário.

– Produtividade: Produzir o máximo possível, com a melhor qualidade possível, com os recursos que a empresa já possui.

– Reinvestir sempre: 70% do lucro da empresa deve ser reinvestido nela mesma, seja na renovação de equipamentos, softwares, em conhecimento como cursos à equipe,  em marketing para atingir mais e melhor seu público ou até mesmo fazendo caixa para estabilidade financeira. Os stakeholders[2] precisam sentir que a empresa está “viva”.

O grande problema dos pontos acima é que AS EMPRESAS NORMALMENTE BUSCAM TAIS QUESTÕES DURANTE AS CRISES. Maior erro! A organização e busca de competitividade precisa ser realizado no momento de alta nas vendas e lucro. Assim a empresa chega preparado à próxima crise. A frase clichê: Na crise é que se escondem as melhores oportunidades, só é válida para as empresas que fazem o tema de casa antes.


[1] Para mais informações, acessar: www.fanap.br/Repositório

[2] Pessoas impactadas pelo seu negócio: Fornecedores, clientes, colaboradores, organizações.

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