Apenas um dos casos de dengue é autóctone
O setor de Controle de Endemias do Ambulatório de Epidemiologia da Secretaria de Saúde do Governo de Canoinhas registrou mais um caso de chikungunya no município – é o segundo de 2024. O paciente tem histórico e viagem e seu quadro de saúde é estável.
Em 2023, o Município também chegou a confirmar positivo para chikungunya, antes disso, somente em 2018.
A chikungunya é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que pode ser hospedeiro ainda da dengue, zika vírus e febre amarela. “Com a circulação deste vírus e sabendo que temos foco do Aedes aegypti nós ficamos sentinelas”, alerta a bióloga Cristina Brandes Grosskopf.
O mosquito é transmissor da doença. Se estando sadio ele pica alguém infectado, vai se contaminar e, se picar outra pessoa transmitirá a doença.
“Sem dúvida o mosquito é o vetor do processo, sem ele não há transmissão destas doenças. Por isso é tão importante o combate ao Aedes aegypti, principalmente por meio da eliminação dos criadouros”, enfatiza a bióloga Cristina Brandes Grosskopf.
Aumentou também o número de pessoas positivas para dengue: são 28 pacientes confirmados. Destes, somente um contraiu a doença na cidade porque não tem histórico de viagem para outro município.
Roupas que minimizem a exposição da pele durante o dia, ajudam na proteção às picadas e podem ser uma das medidas preventivas adotadas. Repelentes e inseticidas também podem ser usados, seguindo as instruções do rótulo. Denúncias de locais com possíveis criadouros devem ser feitas no WhatsApp pelo número 3622-8416.