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Canoinhas era o ponto de encontro da propina, aponta o Ministério Público

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Prefeito de Bela Vista do Toldo intermediou a divisão dos valores entre Passos e Pike

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O Ministério Público de Santa Catarina (MP) aponta que Canoinhas funcionava como um local de encontro para a distribuição de propina entre os prefeitos da região envolvidos no esquema de fraude em licitações para a coleta e transporte do lixo. As empresas do grupo Serrana venciam as licitações com preços inflacionados e os prefeitos e demais políticos que a ajudavam se tornaram beneficiários de parte do dinheiro público desviado para a empresa, segundo a denúncia contida na Operação Mensageiro.

Ao cruzar os dados de uma delação premiada e os registros de sinal dos celulares dos investigados, os investigadores apontaram que Canoinhas era o ponto de encontro entre o “mensageiro” e prefeitos das cidades vizinhas. No inquérito, o MP aponta que “na maioria das vezes, o “mensageiro” se deslocou para o Município de Canoinhas”, local combinado para os encontros de pagamento de propina.

E foi também em Canoinhas, segundo o inquérito, que a pedido do então prefeito, Beto Passos, o ex-prefeito de Bela Vista do Toldo, Adelmo Alberti, passou a intermediar a divisão do valor da propina entre ele e seu vice, Renato Pike.

Mas Alberti não seria apenas o intermediador da propina alheia. Segundo informações levantadas pelo MP, Alberti recebia R$ 5 mil por mês da Serrana como propina por ter fraudado uma licitação em favor da empresa. Para a investigação, Alberti também foi quem apresentou o esquema de pagamento de propina a outro prefeito da região que está sendo investigado.

CONTRAPONTO

As defesas dos acusados dizem não comentar processos em segredo de Justiça.

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