quinta-feira, 1

de

maio

de

2025

ACESSE NO 

Acusados de matar trabalhadores de União da Vitória são condenados em Joinville

Últimas Notícias

- Ads -

Um dos trabalhadores teria se envolvido com mulher de um líder do tráfico

Na quarta-feira, 16, três homens foram condenados pelo assassinato de um grupo de trabalhadores em Joinville, durante um julgamento no Fórum da Comarca. As penas somadas ultrapassam 350 anos de prisão, refletindo a gravidade do crime que chocou a comunidade.

O caso foi registrado em 8 de janeiro de 2023, nos bairros Morro do Meio e Vila Nova, em Joinville. Os trabalhadores, que eram contratados por uma empresa local para serviços de poda de árvores, moravam em uma casa alugada que também servia como depósito e refeitório. Eles eram de cidades como Cruz Machado, União da Vitória e, entre eles, três eram de Palmas.

Naquela noite, um dos trabalhadores decidiu ir a um bar próximo e tentou se aproximar de uma jovem de 19 anos, que era a companheira de um líder de uma facção criminosa. Ao descobrir o assédio, o líder mobilizou mais oito membros de sua organização e foi até o alojamento dos trabalhadores.

Ao entrarem na casa, o grupo armado encontrou o homem acusado de assédio na cozinha. Identificado pela mulher, ele foi morto imediatamente. O líder da facção ordenou que não houvesse testemunhas. Dos dez moradores da casa, três estavam do lado de fora e conseguiram pular o muro ao perceber a invasão.

Horas depois, os três trabalhadores que haviam fugido decidiram voltar ao alojamento, mas foram surpreendidos pelos criminosos que ainda estavam no local. Eles foram amarrados e colocados em um carro que era usado para transporte ao trabalho. Durante o trajeto, o veículo apresentou problemas mecânicos, o que deu aos três a chance de escapar. No entanto, um deles acabou se perdendo e foi encontrado e assassinado.

Os outros seis colegas, infelizmente, não tiveram a mesma sorte e foram mortos a tiros. Seus corpos foram levados para um local isolado na mata, onde foram queimados.

Após o crime, houve uma forte mobilização policial na região, o que dificultou a venda de drogas. Como resultado, a facção criminosa decidiu condenar à morte a mulher envolvida no caso. Desde então, ela desapareceu sem deixar rastros.