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Acusado de provocar acidente que deixou DJ debilitado será julgado nesta sexta

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Acidente de trânsito aconteceu em União da Vitória

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Acontece nesta sexta-feira, 3, o júri popular do acusado de ter provocado a morte do radialista e DJ, Daniel Dias, em União da Vitória. O Júri Popular começou às 9 horas, no Tribunal do Júri de União da Vitória. Os jurados foram sorteados no dia 19 de agosto.

O acidente aconteceu no dia 11 de setembro de 2015, próximo das 3 horas da manhã, na Avenida Manoel Ribas, centro de União da Vitória. Aos 48 anos, Daniel estava no seu carro, um Hyundai HB20, quando foi atingido na traseira por um Audi A3. Com o impacto da colisão o carro de Daniel foi projetado contra outros dois veículos que estavam estacionados na Avenida, sendo um VW Fox e uma Van Renault Master. Com a batida a fachada de uma loja foi atingida.

O assunto repercutiu não apenas no Vale do Iguaçu, mas por toda a região, pois Daniel apresentou por vários anos o Programa Ligue Sucesso, que ficou no ar por mais de 20 anos na extinta Top FM (atualmente Jovem Pan) e comandava baladas, festas e aniversários nas principiais casas de festas na região.

Em razão do acidente, Daniel ficou vários dias internado, em estado gravíssimo, na UTI de um Hospital em Ponta Grossa (PR). Porém, quando passou o período crítico ele foi transferido para União da Vitória.

Na época, pelas redes sociais, os familiares relataram que Dias passou por várias cirurgias na cabeça, onde teve comprometimento de funções cerebrais, permanecendo em estado vegetativo. Atualmente ele mora com uma de suas irmãs, que o atende 24 horas por dia, sendo a garagem da casa dela transformada em um quarto de UTI para dar continuidade aos exercícios de fisioterapia, atendimento nutricional e presença de enfermeiros.

Procurado pela reportagem, o advogado da família de Daniel, Fioravante Buch Neto, explica que nesta sexta será formado o conselho de sentença dos sete jurados, onde serão ouvidas testemunhas e demonstradas provas que foram colhidas no período de investigação do acidente.

“Após isso haverá os debates entre promotor/assistente de acusação e o advogado do réu (o motorista do Audi A3). Por fim os jurados se reúnem e darão o veredito e o juiz declara a sentença na hora”.

Segundo o advogado, desde o acidente ocorreram duas audiências sobre o caso.

“Na primeira ele (o motorista do Audi A3) não compareceu e seu advogado renunciou. Foi marcada outra audiência onde foi nomeado um advogado dativo (que significa que foi nomeado pelo juiz para defender o réu gratuitamente)”, diz.

Caso o acusado não compareça neste dia 03, o júri popular acontece normalmente, porém desde que o advogado de defesa se faça presente. Neste caso, em específico, foram designados dois advogados, sendo Élio Moreira Santos e Davi Sizanoski Filho. Segundo apuração de O Comércio, os advogados de defesa não atuam no Vale do Iguaçu.

RÉU

No dia do acidente o condutor do veículo Audi A3 foi submetido ao teste de bafômetro e ficou constatado 0,85mg de álcool por litro de ar expelido. Como não teve ferimentos, o motorista foi preso em flagrante e levado à 4ª Subdivisão Policial (4ª SDP) por crime de embriaguez ao volante. A fiança foi estipulada em R$ 4 mil e paga horas depois por familiares.

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