Série sensação do momento vale a jornada
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Vale a pena passar pelos nove episódios de The Last Of Us, cuja primeira temporada encerrou no fim de semana na HBO? Depende.
Vou explicar. Se você busca muita ação sangrenta, violência e cenas de arrepiar, não recomendo. Agora, se você já cansou de The Walking Dead e está mais interessado na relação entre os personagens principais e como é possível nascer algo genuíno de uma realidade tão caótica, recomendo fervorosamente.
The Last Of Us é inspirada em uma franquia de jogos de videogames que foi lançada na última década pela produtora Naughty Dog. Na história, os jogadores controlam Joel (na série interpretado por Pedro Pascal), um homem encarregado de escoltar uma adolescente chamada Ellie (Bella Ramsey) através de um Estados Unidos pós-apocalíptico. The Last of Us é jogado a partir de uma perspectiva em terceira pessoa, com os jogadores usando armas de fogo, armas improvisadas e furtividade a fim de defenderem-se de humanos hostis e criaturas canibalísticas infectadas por uma mutação do fungo Cordyceps.
É essa infecção que bagunça tudo e torna o mundo um caos absoluto.
O legal de ver a série é acompanhar a evolução de uma relação que começa muito mal entre Joel e Ellie, mas que se transforma ao longo da história, ao ponto de Joel esquecer de si mesmo para defender a menina, eco da sua insuperável perda com o advento do apocalipse. Isso é o que fica nove episódios depois. Se você tiver esse interesse, segue em frente, senão, reveja os intermináveis episódios de The Walking Dead.
