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Alerta! Ladrões furtam gado medicado em Canoinhas; consumo da carne é inapropriado para humanos

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Proprietário registrou boletim de ocorrência

Ladrões invadiram uma propriedade na localidade canoinhense de Marcílio Dias na madrugada de sábado para domingo passado, mataram um boi e carnearam o animal ainda no local, deixando somente a carcaça para trás. Os proprietários acreditam que os ladrões fugiram de barco, pelo rio Negro, que fica nos fundos do local.

O que mais preocupa os proprietários do boi é que o animal havia acabado de tomar Tiguvon, um larvicida sistêmico, especialmente indicado para grandes rebanhos. Segundo o site da fabricante, é rapidamente absorvido pela pele, distribuindo-se através da corrente sanguínea por todo o corpo do animal, eliminando bernes, moscas, piolhos e bicheiras. Ocorre que, quando o animal recebe esse medicamento, sua carne não pode ser consumida em pelo menos 28 dias. “Em gado de corte obedeça a um intervalo de 28 dias entre o tratamento com Tiguvon Spot-on e o abate dos animais para consumo humano”, recomenda o fabricante.

E mais, o animal recebeu, também, Treo ACE, um vermífugo de alta concentração. A formulação proporciona um período de proteção prolongado contra parasitos internos e externos do bovino. Neste caso, o intervalo para consumo humanos tem de ser de 63 dias.
O consumo de carne contaminada pode levar à ingestão de resíduos do produto, o que pode causar intoxicação em humanos, com sintomas que podem variar de acordo com a quantidade consumida, segundo informações do Parlamento Europeu.

A intoxicação por Tiguvon pode afetar o sistema nervoso, causando problemas como náuseas, vômitos, dores abdominais, diarreia, convulsões e, em casos graves, problemas respiratórios e até mesmo coma de acordo com o CPT Cursos Presenciais. Segundo o proprietário do gado, o animal recebeu o medicamento cinco dias antes do abate.

Um boletim de ocorrência foi registrado na Delegacia de Polícia Civil de Canoinhas, mas até o momento, os bandidos não foram localizados.