Deputados manifestam apoio a Israel durante sessão na Assembleia Legislativa
Na sessão de terça-feira, 17, retornou à tribuna da Alesc a ideia de separação de Santa Catarina do Brasil, bem como a defesa do Programa Escola Sustentável, criado na EEB Oswaldo Rodrigues Cabral, de São José.
“Santa Catarina tem mostrado ao Brasil um caminho possível e melhor, mas é impossível esconder o cansaço com o governo federal”, discursou Lunelli, que ironicamente sugeriu separar o estado do restante do país. “Não por falta de amor ao Brasil, ao contrário, é por indignação”, indicou o deputado, contrariado com os “bilhões de impostos” que vão para Brasília e “a fração que retorna” ao estado.
O deputado lembrou que o governador Jorginho Mello também citou a separação em discurso recente.
“Em tom de brincadeira, mas com fundo de verdade disse que ‘Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná poderiam passar uma trena e se separar’. Isso não é ameaça, é um grito de indignação, a gota d’água foi tirar a administração do porto de Itajaí”, reclamou Lunelli, que encerrou a fala garantindo que o estado “não levanta muros, ergue pontes; não se fecha, se abre a quem quer construir”.
Mário Motta (PSD), por outro lado, repercutiu a iniciativa dos alunos da professora Mariângela Branco Back, da EEB Oswaldo Rodrigues Cabral, de São José, que, apoiados pela direção, professores e servidores, aplicam no educandário o Programa Escola Sustentável.
Em carta à direção da Comissão de Educação e Cultura (CEC) da Alesc, os alunos sugeriram a criação do Selo Escola Sustentável, que seria concedido às escolas que adotarem as 17 práticas dos Objetivos da Escola Sustentável, escolhidos pelos alunos seguindo o modelo da Organização das Nações Unidas (ONU).
Entre as práticas eleitas, destaque para consciência ambiental; uso de fontes de energia limpa; reutilizar, reciclar, reduzir; captação de água; áreas verdes; compostagem; integração com a comunidade; funcionários capacitados; parceiros públicos e privados; limpeza; e projetos interdisciplinares.
APOIO A ISRAEL
Junior Cardoso (PRD) declarou entusiasticamente o apoio a Israel no conflito com o Irã, país que acusou de financiar grupos terroristas para atacar a chamada “terra santa”.
“Israel não é apenas um país em um mapa, é a terra santa, o berço de Deus, o relógio profético de Deus, a nação escolhida. Quem abençoar Israel, será abençoado e quem amaldiçoar Israel, será amaldiçoado”, pregou Cardoso, que acusou o governo do Brasil de “virar as costas para Israel”.
