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Mulheres brasileiras no pôquer

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No Brasil, existem já muitas jogadoras do sexo feminino que se destacam a jogar torneios de pôquer mundialmente famosos

Hoje em dia, com o aumento do número de fãs de pôquer, as mulheres já representam uma fatia representativa no total de jogadores de pôquer profissional mundial.

De acordo com alguns estudos da Zippia, cerca de 5% dos jogadores profissionais de pôquer no mundo são do sexo feminino. Esse número representa torneios ao vivo e também de pôquer online.

No Main Event da World Series of Pôquer realizado em 2019, foram 350 as mulheres a se inscreverem, de um total de 8.569 participantes. Isso representou cerca de 4,1% do total de jogadores.

No pôquer ao vivo, jogado em casinos, existem menos mulheres do que no pôquer jogado online, de acordo com a mesma fonte. Nesse ambiente, as senhoras representam menos de 10%, enquanto nos torneios online, as participantes representam cerca de um terço dos novos jogadores.

Depois de ter sido criado o primeiro torneio para mulheres na World Series of Poker, no ano de 1977, estava aberto o caminho para o número de mulheres na modalidade aumentar.

Jogadoras como Annie Duke, Barbara Enright, Vanessa Selbst, Maria Lampropulos, assim como as brasileiras Ana Freitas, Maria Mayrinck, Milena Magrini, Dayane Kotoviezy e Vivian Saliba, são algumas das maiores profissionais de pôquer femininas, que têm deixado seu nome na história do pôquer global.

Apesar de ser uma modalidade com uma grande maioria de homens, as mulheres estão evoluindo em número  de jogadoras no pôquer online e ao vivo, e já estão participando e vencendo torneios, aparecendo em rankings mundiais e levando prêmios de alto valor.

Vivian Saliba é uma dessas jogadoras. Embaixadora da 888poker, a profissional já venceu um bracelete da World Series of Poker, assim como mais de US$ 1 milhão em prêmios em torneios ao vivo. Vivian joga desde seus 18 anos, e, em 2017, com 24 anos de idade, venceu prêmios em quatro eventos da WSOP Europa, onde se inclui o 59.º lugar no WSOPE Main Event.

Mais tarde, em 2019, Vivian Saliba ficou em quarto lugar no US$ 888 Crazy Eights, vencendo US$ 308.888 nas WSOP em Las Vegas. A jogadora se tornou, nessa altura, a primeira mulher brasileira que disputou uma mesa final da maior série de torneios ao vivo do mundo.

Vivian Saliba é especialista na variante de pôquer Pot-Limit Omaha, assim como no controlo das emoções e em manter sua consistência no humor durante os torneios. É famosa também por encorajar outras mulheres a jogarem pôquer de forma profissional.

Maria Mayrinck é outra das profissionais femininas de pôquer do Brasil. Começou sua carreira no ano 2000 e já participou em vários torneios mundiais, incluindo a WSOP. Com uma forma de jogar agressiva e muito experiente a ler seus adversários, a jogadora utiliza suas técnicas de observação de seus oponentes e adaptação ao momento de jogo. A profissional também é comentarista e promove a modalidade no mundo e entre as outras mulheres.

Ana Freitas, por sua vez, também fez história no pôquer, mais propriamente em eventos femininos das WSOP, onde conseguiu a maior premiação de uma brasileira em um único torneio, faturando US$ 130.702;

Dayane Kotoviezy é outra estrela brasileira desse “esporte da mente”. Natural de Curitiba, a jogadora participa em torneios ao vivo, mas também online. Em 2017 iniciou sua carreira, fazendo parte da equipe do Party Poker.

Milena Magrini também brilha no mundo das estrelas do pôquer. Corria o ano de 2019 quando chegou ao pódio do Main Event do Aconcagua Million Madrid.

Atualmente, algumas iniciativas, tais como a Poker Power, estão incentivando uma maior participação de mulheres no mundo do póquer, através de programas de treinamento, que têm como objetivo capacitar as jogadoras com as habilidades necessárias a essa modalidade, tais como as habilidades estratégias, confiança, pensamento crítico, gestão de risco, tomada de decisão e liderança.

Essa iniciativa foi desenvolvida por Jenny Just, que associou as habilidades necessárias no mundo dos negócios às que se podem utilizar nos torneios de pôquer para ganhar vantagem.

Assim, encontramos neste texto algumas das maiores jogadoras de pôquer naturais do Brasil, mas muitas outras estão se iniciando nessa modalidade e, no futuro, certamente poderemos contar com uma maior representação feminina nos grandes torneios, tanto no cassino físico, como nos torneios internacionais jogados nas maiores plataformas de pôquer online.