Vigilantes contratados para as escolas municipais foram dispensados

SEGURANÇA

Na sessão da Câmara de Canoinhas desta terça-feira, 18, a vereadora Kátia Oliskowski (Rep) fez um apelo à administração municipal, enviando pedidos de informações tanto à prefeita Juliana Maciel Hoppe (PL) quanto ao secretário de Educação, James Luis Brey. Os requerimentos abordam questões sobre a segurança e o conforto dos estudantes nas escolas e Centros de Educação Infantil (CEIs) da cidade.

No primeiro requerimento, a vereadora questiona os motivos que levaram à suspensão dos serviços de segurança nas entradas das escolas e CEIs. “Em tempos de crescente preocupação com a segurança nas instituições de ensino, é fundamental saber por que esses serviços foram interrompidos”, afirmou Kátia. Ela também indaga sobre a previsão de retorno desses serviços e solicita informações sobre o investimento realizado logo após a tragédia ocorrida em Blumenau, quando quatro crianças foram assassinadas no pátio de uma creche, que trouxe à tona a importância da segurança nas escolas.

O segundo requerimento da vereadora considera a forte onda de calor que afeta o país e suas consequências na saúde dos alunos. Kátia questiona se todas as salas de aula estão equipadas com ventiladores ou ar-condicionado e se esses equipamentos recebem manutenção periódica. Além disso, ela destaca a situação da escola de Rio do Pinho, onde existem preocupações sobre tomadas de ventilador que podem representar riscos, pedindo esclarecimentos sobre as medidas de manutenção previstas.

Procurado pela coluna, o secretário James Brey disse sobre a segurança nas escolas que fizemos o plano de contingência junto a Polícia Militar de Canoinhas em todas as escolas, investimento em muro palito (que foi indicado pelo PM), botão de pânico, câmeras de monitoramento, portas com travas de segurança”. Sobre os vigilantes, James explica que essa é uma das suas preocupações. “Vamos fazer um estudo de viabilidade financeira pra saber se temos condições de oferecer isso neste momento”, disse, sem saber responder porque o serviço foi interrompido já que isso aconteceu na gestão passada.

Sobre ventilação nas escolas,ele disse que já foi feito um levantamento para compra de ventiladores. “Nosso objetivo é que todas as escolas tenham”, afirma.

ÂNIMOS EXALTADOS

Teve confusão e gritaria no término da sessão de segunda-feira, 17, da Câmara de Canoinhas. O empresário Robson Calixto protestou contra um documento entregue pelo presidente da Casa, Marcos Homer (PL), a um cidadão famoso por interromper as sessões da Câmara com xingamentos e críticas aos vereadores. Calixto chamou o comunicado -, ancorado no regimento interno da Câmara, que impede comentários da plateia durante as sessões -, de censura e comparou Homer ao ministro do Supremo Alexandre de Moraes.

O mesmo homem foi advertido textualmente na legislatura passada pelo então presidente da Casa, Mauricio Zimmermann (PL).

Na sessão desta terça, 18, a vereadora Tatiane Carvalho (MDB) defendeu o cidadão e disse que a comunidade precisa ter voz nas sessões da Câmara.

“Em todos os lugares que a gente vai a gente segue ritos”

do presidente da Câmara, Marcos Homer, dizendo que a notificação é só uma questão de civismo e educação

INSS

O vereador Edmilson Verka (UB) leu a resposta ao requerimento assinado por todos os colegas e direcionado ao INSS cobrando um perito médico para Canoinhas, algo que não se vê desde 2017. A resposta foi no mínimo peculiar: o requerimento foi destinado ao departamento errado.

Verka disse que novo requerimento será enviado ao endereço correto.

DANÇA DAS CADEIRAS

Carlos Eduardo Vipievski não é mais secretário de Administração da prefeitura de Canoinhas. Ele assumiu, nomeado por portaria, a recém-criada Secretaria Municipal de Governo, Gestão e Relações Institucionais (ganha uma viagem só de ida para a Faixa de Gaza quem adivinhar o que essa pasta faz, já que a prefeita criou, mas não explicou pra que).

A Secretaria de Administração, por sua vez, passa ao comando Gildo Cardoso, professor que atuou por anos na Universidade do Contestado.

Tem mais. Candidato a vereador na campanha passada, Gabriel Calixto foi nomeado no cargo comissionado de diretor de Indústria e Comércio, junto a Secretaria Municipal de
Desenvolvimento Econômico e Inovação.

INTENDENTE

Rildo Vogt (PP), eleito vereador de Três Barras, optou por voltar ao cargo de intendente do distrito do São Cristóvão. Assumiu sua vaga, como suplente do Progressistas, José Alfredo Maciel.

SAÚDE

A vereadora três-barrense, Siomara Corrêa (PP), anunciou mais uma leva de exames médicos a serem liberados pela prefeitura de Três Barras nos próximos dias. Cada paciente será comunicado sobre a data e local dos exames. Serão 2 mil exames liberados por meio de mutirão.

VOLTANDO À CAPITAL

Os vereadores Abrahão Mussi (UB) e Marcos de Paula (UB) estão acompanhando a prefeita Ana Claudia Quege (MDB) em visita à Brasília. O que já virou rotina, no entanto, chamou a atenção pelo custo da viagem. Enquanto os vereadores estão recebendo R$ 4,9 mil em diárias, a prefeita recebeu R$ 3,4 mil.

R$ 85

foi quanto a vereadora Daniela Gonçalves (PL) disse que pagou por dois crepes e duas garrafas de água mineral durante a festa em comemoração ao aniversário da cidade em janeiro. Ficou, com razão, alarmada

RIO NEGRINHO

O Governo de Santa Catarina está subdelegando a administração do Aeroporto de Rio Negrinho para a gestão municipal. O governador Jorginho Mello (PL) também autorizou, nesta terça-feira, 18, que a Secretaria de Portos, Aeroportos e Ferrovias (SPAF) firme convênio com a prefeitura do município para investimentos de R$ 4,7 milhões.

FALANDO EM RIO NEGRINHO

O bicho está pegando na cidade desde que o prefeito Caio Treml (PL) decidiu desapropriar o prédio do Colégio São José, que fica no centro da cidade. Hoje, o colégio que nasceu público está sob gestão de um grupo particular de ensino, que comprou o prédio da congregação católica que o construiu com recursos da comunidade.

Ocorre que pais dos alunos discordam da desapropriação e vem protestando com apoio dos vereadores de oposição. Houve manifestação na sessão de segunda, 17, da Câmara.