Estudante foi orientada pela professora Tânia de Lima
A Professora Tânia de Lima, docente de Língua Portuguesa no Colégio Estadual Duque de Caxias, de Antônio Olinto (PR), orientou sua aluna Maria Clara de Almeida da Silva, do 9º Ano do Ensino Fundamental, na criação da poesia intitulada Enquanto, inscrita no Programa de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem (Pctir), do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (TRT-PR). Com grande alegria, a aluna e a professora sagraram-se vitoriosas no Concurso Estadual de Poesia 2024.
A iniciativa é uma parceria do Tribunal com o Governo do Paraná, por meio da Secretaria de Educação do Paraná (Seed). Ao todo, 32 tablets serão distribuídos para os alunos e alunas vencedores, bem como para os professores orientadores. Destes, dois tablets foram entregues à aluna Maria Clara e à professora Tânia, em uma cerimônia de premiação realizada no Colégio Estadual Duque de Caxias, em Antônio Olinto, no dia 18 de novembro.
Os outros 30 tablets serão entregues a alunas e alunos premiados, além de professores orientadores, em cerimônias que ocorrerão em outras escolas do estado, ao longo do mês de novembro. A premiação é organizada pelo Pctir e coordenada pelos Núcleos Regionais de Educação.
A entrega é liderada pela gestora regional do Pctir na Região Sul, desembargadora Rosemarie Diedrichs Pimpão, e tem como objetivo reconhecer os esforços e as boas práticas de alunos e professores, além de promover os princípios da proteção da infância e da adolescência no contexto do trabalho infantil.
Esta edição de 2024 da parceria entre o Pctir e a Seed foi formalizada pelo Termo de Cooperação Nº 10/2024, assinado em julho, e visa destacar e valorizar os trabalhos que promovem a cidadania, a ética e a proteção ao trabalho infantil nas escolas públicas do Paraná.


Confira a poesia:
ENQUANTO
Enquanto algumas crianças brincam
de pega-pega, bola, peão.
Outras, no trabalho lutam
seja na rua, na cidade ou na estrada de chão.
Enquanto algumas na escola fazem o alvoroço,
na aula, no pátio e no lanche.
Outras não sabem se terão almoço,
nem se quer, se algum dia, terão uma chance.
Enquanto algumas são tão felizes
e tem a vida tão cheia de amor.
Outras não conhecem muita coisa além da tristeza,
do cansaço, da labuta e da dor.
Talvez você já tenha visto
uma criança na rua vendendo chiclete.
Mas, ignorou o que quer que tenha visto,
já que para você era só mais um pivete.
Criança tem é que estudar,
brincar, correr, amar.
Ter o direito de sonhar
e de um futuro melhor, buscar!