domingo, 4

de

maio

de

2025

ACESSE NO 

TCE vai apurar por que a Defesa Civil de SC não consegue gastar 100% do orçamento

Últimas Notícias

- Ads -
Esta é uma coluna de opinião. Aqui você vai encontrar notas sobre bastidores da política regional e estadual, além de artigos que expressam a opinião do colunista.

Executou-se 60% do orçamento em 2020, 57% em 2021, e 61% em 2022

FISCAL

O Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE/SC) vai acompanhar a execução dos gastos públicos relacionados às ações de defesa civil no Estado. A proposta da fiscalização é avaliar a metodologia usada para definir o valor orçamentário para as ações classificadas na subfunção Defesa Civil, nos exercícios de 2023 e 2024, e verificar se a execução orçamentária (aplicação dos recursos) apresenta discrepância significativa em relação às diretrizes de planejamento. 

O objetivo da iniciativa, que está relacionada à relatoria do meio ambiente, sob a responsabilidade do conselheiro José Nei Ascari, é garantir a efetividade das políticas públicas de prevenção, mitigação e resposta a desastres naturais, componentes de uma rede de proteção na qual a Defesa Civil é protagonista e fator determinante para o sucesso das ações. 

Segundo a Diretoria de Contas de Gestão (DGE), do TCE/SC, os gastos do orçamento estadual com defesa civil não são feitos unicamente pela Secretaria de Estado de Proteção e Defesa Civil, mas originam-se de dotações de várias unidades gestoras. Levantamento efetuado pela DGE, relativo aos anos de 2020 a 2022, que comparou os valores orçados e os valores efetivamente aplicados na função Defesa Civil, apontou que “houve uma execução da despesa (aplicação de recursos) consideravelmente inferior ao autorizado no orçamento. Executou-se 60% do orçamento em 2020, 57% em 2021, e 61% em 2022”. 

Em 2023, de acordo com informações do Portal da Transparência do Poder Executivo do Estado, até o dia 17 de outubro, haviam sido aplicados R$ 90,7 milhões, de um orçamento de R$ 208,9 milhões, na subfunção Defesa Civil. De acordo com a DGE, caso seja mantido o ritmo na execução das despesas observado mensalmente, o exercício será encerrado com despesas liquidadas estimadas em R$ 114,6 milhões, o que representa uma execução de 54% da dotação autorizada neste ano.  

O relatório técnico ressalvou que é natural que haja um excedente orçamentário para fazer frente a situações imprevistas e que, diante da não ocorrência de tais situações, a execução seja inferior ao autorizado. No entanto, “havendo uma folga orçamentária, abre-se a oportunidade de utilizar o excedente em ações de prevenção”, apontaram os técnicos. 

Os auditores destacaram ainda que é importante avaliar a causa do excedente orçamentário, que pode decorrer da não ocorrência de situações emergenciais imprevistas; do dimensionamento equivocado de necessidade de recursos; ou da não execução de ações programadas, pelos mais diversos motivos. 

Outro ponto destacado pela área técnica do TCE/SC refere-se ao projeto de lei orçamentária encaminhado para a Assembleia Legislativa, na forma do PL 385/2023, que fixa a despesa na subfunção Defesa Civil, para o exercício 2024, em R$ 188,4 milhões, ou seja, valor inferior à dotação estimada para 2023, apesar da recorrência dos eventos climáticos extremos que acometeram o Estado neste ano.






PÉ LÁ

O vereador André Ramon Flenik deve deixar o Podemos e ingressar no PL.





MEDIDAS

O promotor da Et Pater Filium, Renato Maia de Faria, se reuniu com a prefeita Juliana Maciel Hoppe (PSDB) e os vereadores Tatiane Carvalho (MDB), presidente da Câmara, e Willian Godoy (PSD) na semana passada. O assunto, claro, tem a ver com o espólio da operação. Mas um pacto de silêncio não deixa ninguém falar publicamente.





EMERGÊNCIA

O Ministério dos Transportes, por meio do DNIT, fará declaração de emergência na BR-282 e na BR-470 em Santa Catarina devido às chuva de outubro, que causaram diversas ocorrências nas rodovias federais como deslizamentos, alagamentos e rupturas de solo. Neste período ocorreram pelo menos 20 interdições totais ou parciais de trânsito nas BRs que passam pelo Estado.




SUSPENSO

O ministro Alexandre de Moraes negou um recurso do Estado de Santa Catarina contra a decisão do Tribunal de Justiça (TJSC) que considerou inconstitucional a lei estadual do ensino domiciliar. Relator do caso, Moraes considerou que já existe decisão anterior do Supremo sobre o mesmo assunto, em que foi considerado que o homeschooling depende de lei federal que altere as diretrizes e bases da educação no país – o que, hoje, não existe.




MAIS TEMPO

O prefeito de Imaruí, Patrick Corrêa (Republicanos – foto), ficará afastado do cargo por seis meses. Ele já estava sem ocupar a cadeira de prefeito por um mês desde o fim de setembro, mas o prazo terminava na sexta-feira, 20. Agora, ele teve o prazo de afastamento ampliado.




LIVES

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou novas regras que alteram e restringem a realização de lives eleitorais em residências oficiais de chefes do Executivo. Decidido por unanimidade e pensado para disciplinar condutas em todo o território nacional nas eleições municipais de 2024, o texto vale para prefeitos, governadores e presidente da República.