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Prefeito de Papanduva recebeu R$ 440 mil em propina da Serrana, diz MP

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A investigação mostra que foram feitos 44 pagamentos de R$ 10 mil

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O prefeito de Papanduva, Luiz Henrique Saliba (PP), teria recebido R$ 440 mil em propina da Serrana Engenharia entre julho de 2018 e março de 2022. Ao longo dos 44 meses, Saliba teria recebido R$ 10 mil mensais. Esses dados são revelados pelos documentos do Ministério Público (MP) mantidos em sigilo nível 5, o mais alto da justiça brasileira, aos quais o JMais teve acesso.

Saliba teria se encontrado pessoalmente com um dos sócios da Serrana Engenharia, apontado como o mentor do esquema em Santa Catarina. O nome desse sócio, porém, não pode ser citado pois ele aceitou fazer delações e passou a ser protegido pela justiça.

Na reunião entre Saliba e o representante da Serrana, este propôs o pagamento mensal de R$ 10 mil ao prefeito caso ele se comprometesse a zelar pelos interesses do grupo empresarial no município. De acordo com o MP, Saliba teria aceitado e recebido a propina.

Dali em diante, em ao menos oito ocasiões, o “mensageiro” foi até Papanduva para entregar remessas de dinheiro ao prefeito. Considerando que foram apenas esses os encontros entre Saliba e o “mensageiro”, em cada remessa havia R$ 55 mil.

Em delação revelada pela ND, o “mensageiro” disse que apenas fazia a entrega dos envelopes lacrados e que desconhecia o seu conteúdo. Porém, em mensagens de WhatsApp recuperadas pelo MP, há uma foto que o “mensageiro” teria enviado a Saliba com 91 cédulas de R$ 200.

Reprodução

NOTAS FRIAS

O modo como a Serrana lavava o dinheiro para entregar ao prefeito envolvia a emissão de notas fiscais frias, segundo a denúncia. Ou seja, funcionários da Serrana registravam notas de serviços “contratados”, mas que na verdade seriam apenas fachada.

De acordo com o Ministério Público, a Serrana recebia os repasses da prefeitura, em seguida emitia uma nota fictícia para pagar por bens ou serviços que não existiam. Era a maneira encontrada para justificar a saída de dinheiro das contas bancárias da empresa. O dinheiro era sacado e entregue aos gestores públicos envolvidos no esquema, como seria o caso de Saliba.

As notas, como mostram extratos anexados no processo pelo MP, eram emitidas sempre no valor exato da quantia a ser endereçada aos políticos envolvidos no esquema.


O QUE DIZEM OS CITADOS

A defesa de Luiz Henrique Saliba não se pronuncia pelo fato de o processo estar em segredo de Justiça.

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