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Câmara de Canoinhas rejeita as contas de Beto Passos de 2021

Imagem:Arquivo

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Esta é uma coluna de opinião. Aqui você vai encontrar notas sobre bastidores da política regional e estadual, além de artigos que expressam a opinião do colunista.

Tribunal de Contas do Estado havia dado parecer favorável às contas

CONTRA A MARÉ

A Câmara de Vereadores de Canoinhas aprovou parecer que recomendou a reprovação das contas do ex-prefeito Beto Passos referente ao ano de 2021. O parecer, assinado pelos próprios vereadores, foi aprovado por unanimidade e contraria parecer do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que julgou pela aprovação das contas, confirmando sua total irrelevância.

O ano de 2021 foi de se lambuzar de tanto desviar recursos públicos por meio de superfaturamentos e fraudes em licitações. E isso quem afirma é o próprio ex-prefeito em colaboração premiada junto ao Ministério Público dentro do âmbito da Et Pater Filium.

Se o TCE não conseguiu nem desconfiar da baita maquiagem feita nas contas, então provou o que muita gente desconfiava: de nada serve.

Antes de rejeitar as contas por unanimidade, os vereadores comentaram a votação. “Como é público e notório os casos de corrupção, não vejo condições desta casa aprovar este projeto”, disse André Ramon Flenik (Podemos) ao sugerir que o TCE aprimore seus mecanismos de fiscalização já que o Tribunal aprovou contas de um réu confesso.

Zenilda Lemos (MDB) lembrou do escândalo que teve o ano de 2021, justamente, como seu ápice.

Wilmar Sudoski (PSD) disse que cabe ao ex-prefeito se defender do que é acusado. “Com tudo que ocorreu no Município não se tem confiança no que aconteceu lá atrás”, afirmou, lembrando que o Município não será prejudicado com a rejeição, mas sim, a pessoa do ex-gestor.

Já Willian Godoy (PSD), enigmaticamente, disse que “estamos aqui fazendo o julgamento político. O TCE faz o julgamento técnico”, como se houvesse uma versão política e outra técnica das contas públicas.




TEMPO FECHADO

Agora é oficial: não convidem para a mesma mesa a presidente da Câmara de Vereadores Tatiane Carvalho (MDB) e a prefeita Juliana Maciel Hoppe (PSDB). A relação entre as duas está bastante estremecida. Juliana entendeu as sessões itinerantes como uma afronta ao Executivo, ao passo que Tati defende a independência entre os poderes. Tem mais por traz desta treta, que só se avoluma.




ASSESSORES

Luan Luiz Krauss é o mais novo assessor de vereador nomeado pela Câmara de Três Barras.



EDUCAÇÃO

A Coordenadoria Regional de Educação de Canoinhas não será aglutinada a de Mafra. O Governo do Estado bateu o martelo e decidiu manter o escritório canoinhense.


INFLUÊNCIA

O deputado estadual canoinhense Mauricio Eskudlark (PSD) teve forte influência na decisão do governo de manter a Coordenadoria. A propósito, Eskudlark estuda instalar um escritório regional de seu mandato em Canoinhas. Ele está de olho no vácuo deixado pelo deputado Antonio Aguiar na região.


MARKETING

Projeto de lei que cria uma nova logomarca e slogan para Canoinhas foi aprovado ontem pelos vereadores. A marca de Juliana Maciel Hoppe deve começar a ser divulgada nos próximos dias.



CALENDÁRIO

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC) marcou a data em que a operação Mensageiro pode ter os primeiros prefeitos considerados réus. Pela pauta da 5ª Câmara Criminal, que julga os casos envolvendo a investigação do escândalo do lixo, será no dia 13 de abril. Deyvison Souza, de Pescaria Brava, e Luiz Henrique Saliba, de Papanduva, podem virar réus nesta data.






SEGUE PRESO

Prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli (PP)/Arquivo

O desembargador convocado do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Jesuíno Rissato, responsável pela operação Mensageiro no órgão em Brasília, negou o habeas corpus ao prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli (PP), preso na operação Mensageiro desde 14 de fevereiro. O recurso foi feito pelos advogados dele, em 21 de março. No entanto, a liminar foi negada.



RECORDE

A sessão da Câmara de Vereadores de Três Barras de ontem durou 45 segundos. O motivo foi a suspensão da sessão por conta da morte da avó do vereador João Francisco Canani Junior.




OUVIDOS MOUCOS

Falta apenas um voto para decidir o futuro da operação Ouvidos Moucos, deflagrada pela Polícia Federal (PF) em setembro de 2017, em um recurso que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF). A defesa de Eduardo Lobo, um dos investigados, entrou com um Recurso Extraordinário que está sendo analisado pela Segunda Turma. Até agora, o placar está 2 a 2, faltando apenas o ministro Nunes Marques votar para decidir se reconhece a suspeição de juíza Janaína Cassol Machado para julgar a operação. Caso ela seja declarada suspeita, os processos em andamento que são resultantes da investigação da PF serão anulados. A Ouvidos Moucos prendeu, à época, o então reitor da UFSC, Luiz Carlos Cancellier, que menos de um mês depois da operação cometeu suicídio.