Acompanhe entrevista com o delegado João da Cunha Neto, que atuou na 22ª DRP
Entre os dias 27 de fevereiro e 2 de março, policiais civis de Canoinhas e região participaram do primeiro curso de atualização de carabinas e fuzis 5,56 x 45 milímetros e atualização nas plataformas SMT-40, com submetralhadora Taurus, equipamento que tem em várias regiões no estado e também no Planalto Norte.
O curso, que aconteceu na sede do clube de tiro Major Tomaz Vieira, foi ministrado pelo agente Rômulo de Oliveira Machado de Rio do Sul e pelo delegado João da Cunha Neto que atuou em Canoinhas e que hoje trabalha na gerência do material bélico e na coordenação de munição e tiro da Acadepol em Florianópolis, e que tem mais de dez anos de experiência em instrução de tiro.
“É muito bom encontrar os amigos aqui da região. Temos policiais de Mafra, Porto União, de São Bento do Sul, de Rio Negrinho e aqui de Canoinhas. Temos um grupo de dez alunos por dia, atualizando suas habilidades no emprego de armas longas”, contou o delegado João da Cunha Neto, em entrevista a este colunista.
Quando trabalhou em Brasília (DF), Neto integrou a equipe que foi até a Áustria, visitar a fábrica da Glock, que produziu as armas novas para a Polícia Civil de Santa Catarina. A empresa ganhou a licitação de SC, que é a mesma que a Polícia Federal usa, a PRF e o FBI. Grande parte das polícias do Ocidente usam plataformas da Glock. “Estava em Brasília como integrante técnico das equipes de planejamento da contratação tanto de processos de fuzis quanto de processos de pistolas e paralelo também. Participamos do processo de SC que foi um pregão próprio, que aconteceu no ano de 2021 para a troca de todo o nosso armamento curto e em outubro de 2021 fomos até a fábrica na Áustria, inspecionar o nosso lote. Nós adquirimos um grande lote de armas e inspecionamos uma a uma, caixa por caixa, para ter certeza que estava tudo ok, para ter certeza de que elas chegariam aqui no Brasil sem peça faltando, sem carregador faltando, esse tipo de coisa”, descreveu Neto.
Quanto à qualidade das armas, o delegado destaca que foi uma grande vitória da Polícia Civil de SC. “Sem sombra de dúvidas, somos uma das polícias mais bem armadas do País, senão a melhor, porque conseguimos adquirir a última geração da família da Glock, que é a geração 5. As nossas pistolas já vem com preparação para receber mira optrônica, que é o sistema MOS – Sistema Ótico Modular, para colocar miras reflexivas, que acionam velocidade e precisão nos disparos”, pontua.
Com essa plataforma, segundo Neto, foi possível atender a todos os públicos com o que há de mais moderno no mundo. “De pistola também conseguimos trazer três tamanhos diferentes: o full size, o compacto e o subcompacto, de acordo com a compleição física policial e com as suas atividades mais investigativas, mais cartorárias, mais operacionais”.
Ainda segundo o delegado, a equipe também viajou até os EUA, para verificar os fuzis do processo aquisitivo, mas até dezembro, enquanto ainda trabalhava em Brasília, o processo ainda não tinha terminado e o armamento ainda não foi recebido pelo estado.










