14 de fevereiro de 2023
Na primeira entrevista após ter se tornado alvo do governo do presidenteLuizInácioLula da Silva por causa do patamar dos juros, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse que uma mudança da meta de inflação teria como “efeito prático a perda de flexibilidade”. Entrevistado do programa Roda Viva, da TV Cultura, Campos Neto defendeu um “aperfeiçoamento” no sistema de metas, mas descartou um aumento. A meta deste ano é de 3,25%. O governo pressiona para que ela seja de 3,5%, o que poderia abrir caminho para uma queda dos juros mais rápida. A meta é definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), formado, além de Campos Neto, pelos ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento). Ontem, em uma reunião do PT que aprovou resolução para convocar Campos Neto ao Congresso a fim de explicar a política monetária, Haddad disse que os juros estão “fora do propósito”. Leia mais no Estadão
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