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Vereadores de Três Barras prestam apoio a enfermeiros após suspensão do piso salarial da classe

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Lei que criava o piso salarial dos enfermeiros foi suspensa em todo o País

Na sessão da Câmara Municipal de Três Barras na semana passada, vereadores manifestaram apoio aos enfermeiros após a suspensão da lei que cria o piso salarial da enfermagem, anunciada pelo ministro do STF Luís Roberto Barroso no domingo, 4, a pedido da Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos de Serviços.

O vereador Abrahão Mussi (União Brasil) foi o primeiro a se manifestar sobre o assunto, utilizando a tribuna livre para prestar apoio à classe. “Todos sabem que essa luta é uma luta de anos, que foi conquistado a duras penas. De que adianta a população eleger os seus representantes no Legislativo e no Executivo? O Legislativo e o Executivo são a vontade do povo, são eleitos para estarem ali representando o povo. Um canetaço e acabou tudo. Cada dia que passa a população perde mais o seu poder e pessoas indicadas passam a ganhar mais poder. Isso não é correto, não é democracia”, lamentou Abrahão.

Gerson Lescovitz (PTB) também prestou apoio aos profissionais da enfermagem. “Respeito a decisão judicial, mas não concordo em relação a suspensão do piso salarial. São profissionais que têm direito, pelo trabalho que exercem, pelo que já fizeram pela nossa saúde. Nós vereadores temos que dar apoio a esse classe que tanto merece”, afirmou Lescovitz.

Daniele Krailing (Progressistas), ao manifestar seu apoio à classe, afirmou que os enfermeiros “trabalham por amor. O que eles fazem não tem preço”.

Utilizando a tribuna, Marcos Rogério de Paula (PL) declarou que a decisão foi contra os maiores heróis da pandemia de covid-19. “Muitos profissionais da enfermagem perderam a vida defendendo e protegendo as outras pessoas. A gente vê, no Hospital, a dedicação, o amor ao trabalho desses profissionais que trabalham pela saúde da população. Creio que eles estão planejando uma manifestação para o dia 10, e estão certos de fazer mesmo. Tem que fazer e procurar seus direitos”, disse Marquinhos.

Josi Gazaniga (MDB) também lamentou a decisão. “Infelizmente no nosso País é assim: pessoas que realmente trabalham e desempenham funções, muito pouco são reconhecidas. A saúde está de luto. Muitas vezes, os enfermeiros têm de trabalhar em dois ou três lugares para sobreviverem e levarem o sustento para casa. Procurem esses profissionais e perguntem a eles, qual é a jornada de trabalho deles. Fica aqui a minha indignação e o meu apoio”, finalizou a vereadora.