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Casos ativos de covid-19 sobem 154% em Santa Catarina em apenas um mês 

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Estado contabiliza mais de três mil casos ativos de covid-19

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Novo Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado nesta sexta-feira, 20, alerta que os casos de Sars-CoV-2 (Covid-19) voltaram a predominar entre as ocorrências com resultado laboratorial positivo para vírus respiratórios. Atualmente, eles correspondem a 41,8% dos casos de Sars-CoV-2 no Brasil, registrados nas últimas quatro semanas epidemiológicas. Assim, no momento, a covid-19 ressurge como a principal causa de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) entre os resultados positivos de SRAG. A análise é referente à Semana Epidemiológica (SE) 19, período de 8 a 14 de maio.

Somente em Santa Catarina houve um crescimento de 154% nos casos ativos no último mês. Na quarta-feira, 18, o Estado contabilizava 3.131 casos ativos de covid, ou seja, pessoas que ainda não se recuperaram e podem transmitir a doença.

Agora, já são 7.970, conforme o boletim epidemiológico divulgado nesta quinta-feira, 19. A região da Grande Florianópolis lidera o número de casos ativos. No total, o Estado já registrou mais de 1,7 milhão de casos da doença confirmados, sendo que 1,6 milhão de pessoas já se recuperaram.

Além disso, 21.812 catarinenses morreram em decorrência da Covid-19 desde março de 2020. Do dia 18 de abril até esta quinta, foram registradas 87 mortes em SC. A taxa de letalidade permanece em 1,27%.


PAÍS

Os registros associados ao metapneumovírus também apresentam crescimento, principalmente na população infantil de 0 a 4 anos. O Boletim destaca ainda que 35% do total de casos de SRAG (36,5%) são de Vírus Sincicial Respiratório (VSR), que atinge fundamentalmente crianças pequenas. Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre as notificações com resultado positivo para vírus respiratórios foi de 3,2% para Influenza A; 0,4% para Influenza B; 36,5% para VSR; e 41,8% para Sars-CoV-2. Em relação aos óbitos, a presença destes vírus entre os casos positivos foi de 4,6% para Influenza A; 0,7% para Influenza B; 6,6% para VSR; e 79,5% para Sars-CoV-2. 

Diante do novo cenário, que aponta aumento de casos de SRAG na população adulta, o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe, recomenda atenção especial na rede laboratorial de todo o território nacional para que haja identificação adequada de qual(is) vírus está(ão) associados a essa mudança de tendência recente, “em particular para diferenciação entre casos de SarsCoV-2 e Influenza”.

A curva nacional, como apontado na atualização da SE 17, mantém  sinal de crescimento de SRAG nas tendências de longo (últimas seis  semanas) e curto prazo (últimas três semanas). A estimativa é que foram notificados 5,5 (4,8 – 6,4) mil casos na semana 19. 

Em nível nacional, os dados indicam crescimento no número de casos semanais de SRAG em todas as faixas etárias da população adulta. Nas crianças e adolescentes, observa-se manutenção do sinal de estabilização – em patamar elevado – nas faixas etárias  de 0 a 4 e 5 a 11 anos. No grupo de 0 a 4 anos, os casos seguem fundamentalmente associados ao VSR. 

“O aumento de casos de SRAG na população adulta fez com que os resultados positivos voltem a ser de Sars-CoV-2. No Rio Grande do Sul, é possível observar que o aumento de casos de SRAG também está associado ao aumento de casos de Influenza A, ainda que em valores relativamente baixos e inferiores àqueles associados ao Sars-CoV-2”, observa Gomes. 

Segundo a  atualização, além de Santa Catarina, 17 das 27 unidades federativas apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo: AC, AL, AM, AP, CE, MG, MS, MT, PB, PE, PR, RJ, RN, RR, RS, SP e TO.

No DF, GO, PA e SE, há sinal de crescimento apenas na tendência de curto prazo. No Rio Grande do Sul, observa-se presença de casos positivos para Influenza A em diversas faixas etárias nas semanas recentes. “Ainda que em volume relativamente baixo, apresenta indícios de possível crescimento”, observa Gomes.

A Secretaria de Saúde do Estado de Santa Catarina reforça que a vacinação contra a covid-19 é extremamente importante. As ações de vacinação são definidas pelos municípios, desde que sigam as orientações do estado.

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