20 de novembro de 2021
Nos corredores das universidades públicas brasileiras, é possível encontrar mais estudantes pretos e pardos em relação a décadas passadas, graças às cotas raciais. No comando da sala de aula, porém, esse perfil ainda é raro. Levantamento realizado pelo Estadão mostra que menos de 3% das instituições de ensino superior têm número de professores negros que espelha a distribuição racial da região. Entre 823 universidades analisadas, só 23 têm número de docentes negros que reflete a distribuição racial no Estado. A única pública é a Universidade do Estado do Amapá. Especialistas dizem que a equidade racial na docência melhora o acolhimento dos alunos, promove um ambiente mais diverso para todos e traz mais temas e pontos de vista à pesquisa.
O Estado de S.Paulo

Folha de S.Paulo

O Globo
