15 de novembro de 2021
Com exceção do Tocantins, todos os outros Estados criaram programas de geração e transferência de renda na pandemia, com benefícios que vão de bolsas para mães com filhos pequenos a vales-gás. A maioria dos benefícios vai até o fim de 2022, ano eleitoral. Municípios também criaram políticas próprias – são pelo menos 50 espalhadas pelo País. Com o Auxílio Brasil, do governo federal, ainda dependente de verba, as medidas sociais também são defendidas por pré-candidatos à Presidência. Tema deve dominar os debates no ano que vem.
Cartões para compra de alimentos, bolsas para mães com filhos pequenos, indenização para órfãos da covid-19 e vale-gás. A pandemia fez multiplicar pelo País programas sociais contra a pobreza conduzidos por governos muitas vezes endividados, mas dispostos a remanejar o orçamento a fim de garantir os auxílios em ano eleitoral. Levantamento feito pelo Estadão mostra que só o Tocantins passou pela crise sanitária sem criar uma política própria de distribuição de renda. Na maioria dos Estados, ações emergenciais já foram estendidas até o fim de 2022.
O Estado de S. Paulo

Folha de S.Paulo

O Globo
