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Com 21 indicações ao Emmy, 4ª temporada de O Conto da Aia é perfeita

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Difícil chegar a uma quarta leva de episódios com qualidade acima das anteriores

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PERFEITA

Eles conseguiram de novo. A 4ª temporada de O Conto da Aia, ou, no idioma original, The Handmaid’s Tale, é simplesmente perfeita. Com temática pesadíssima, a série que concorre a 21 Emmys, o Oscar da TV, consegue a façanha de te dar vontade de maratonar para entender se a saga de June enfim terá um fim. Já adianto que não terá porque como você já deve saber teremos uma quinta safra.

A temporada começa com Gileade tentando se recuperar do duro golpe que June (Elizabeth Moss) deu no governo estadunidense ao contrabandear um avião com crianças para o Canadá. June, por sua vez, está sendo caçada como nunca antes. Enquanto isso, Comandante Fred Waterford (Joseph Fiennes) e Serena (Yvonne Strahovski) começam a acertar suas contas com o governo canadense.

June, como você se lembra da 3ª temporada, desistiu em cima do laço de fugir para o Canadá. Ferida, tenta liderar um grupo de aias fugitivas. Vai conhecer novos desertores do regime, encontrar alguns aliados e correr cada vez mais riscos. Parece ser um resumo do que já se viu em outras temporadas, mas aí entram elementos como a direção da própria Elisabeth Moss de alguns episódios, olhar único da grande estrela do momento, que faz toda a diferença.

O amor incondicional por Hannah, o dilema entre Nick (Max Minghella) e Luke (O. T. Fagbenle), a difícil decisão da liberdade em troca da filha, todos esses dramas são intensificados por meio de cenas tocantes.

Há um fator externo ao seriado que talvez explique a comoção em torno de O Conto da Aia. Escrita por Margaret Atwood muito antes de governos populistas dominarem nações importantes, a série lembra muito os Estados Unidos de Donald Trump, marcados por um surto de burrice que aflorou o que há de pior nos estadunidenses, uma guinada política que esqueceu o pragmatismo para viver de ilusionismo retórico baseado nos preconceitos mais vergonhosos desenterrados de um passado bem recente. Tudo isso está em O Conto da Aia.

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