28 de maio de 2021
Folha de S.Paulo
Bolsonaro descartou oferta de 100 milhões de doses até maio
m seu depoimento à CPI da Covid, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou que o governo Jair Bolsonaro desprezou em outubro de 2020 uma oferta de 100 milhões de doses da Coronavac que seriam entregues até maio deste ano. Com esse quantitativo, que não veio, o Brasil poderia ter evitado pelo menos 80.300 mortes, segundo cálculo do epidemiologista Pedro Hallal.
Covas disse nesta quinta-feira (27) à comissão no Senado que a oferta não foi fechada em outubro por entraves políticos e burocráticos e que falas de Bolsonaro resultaram na paralisação por três meses do processo de compra da vacina produzida pelo Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac.
De acordo com Covas, após o fracasso da negociação, nova proposta foi feita ao Ministério da Saúde em dezembro, mas não era mais possível entregar o total de doses até maio, e sim por volta de agosto.
Por fim, o primeiro contrato assinado com o governo federal foi fechado em dezembro e previu a entrega de 46 milhões de unidades até abril deste ano. O segundo foi assinado em fevereiro prevendo a entrega de mais 54 milhões.
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O Estado de S.Paulo
TCU exige do governo documentos ocultos do orçamento secreto
Relator das contas de 2020 da Presidência da República, o ministro Walton Alencar, do Tribunal de Contas da União, determinou que o Palácio do Planalto e o Ministério da Economia entreguem, num prazo improrrogável de 5 dias úteis, cópias de documentos do orçamento secreto, esquema montado para garantir apoio a Jair Bolsonaro no Congresso. O pedido tem como base a série de reportagens do Estadão sobre o “tratoraço”. Alencar justificou a urgência pela “relevância do tema”. Na decisão, ele exige a entrega de ofícios de parlamentares, papéis mantidos sob sigilo que formalizaram o direcionamento de bilhões de reais em emendas a redutos eleitorais. As explicações do governo devem ser analisadas em 30 de junho, no julgamento das contas de 2020.
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O Globo
Oferta de 60 milhões de doses da CoronaVac em 2020 foi ignorada, diz Dimas Covas
Em depoimento à CPI da Covid, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou que a vacinação poderia ter iniciado antes de 17 de janeiro e que há registros formais das ofertas de vacina ao governo federal. Para o médico, o Brasil poderia ter sido o primeiro país a vacinar sua população. O requerimento de convocação, assinado pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), foi aprovado em sessão de quarta-feira.
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