29 de abril de 2021
O Globo
Supremo determina realização do Censo ainda neste ano
O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quarta-feira (28) que o governo federal tome as providências para realizar o Censo demográfico.
A decisão atendeu a um pedido do governo do Maranhão. Procurado, o Palácio do Planalto informou que não irá se manifestar sobre a decisão.
Na semana passada, o governo confirmou que o Orçamento de 2021 não reservava recursos para o Censo e, portanto, ele não seria realizado neste ano.
Por lei, o Censo deve ser realizado a cada dez anos. O último ocorreu em 2010. No ano passado, a pesquisa, conduzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), foi adiada devido à pandemia de Covid-19.
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O Estado de S. Paulo
Defesa do governo na CPI mobiliza milícias digitais
Integrantes da CPI da Covid no Senado se tornaram alvo de ataques virtuais que têm como origem milícias digitais ligadas ao bolsonarismo. As mensagens incluem a disseminação de notícias falsas e ameaças veladas. Em outra frente, parlamentares recebem dossiês apócrifos que atacam adversários políticos do presidente Jair Bolsonaro, como o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta. “Você não imagina quantas mensagens grosseiras eu recebi ao longo desses dias. Ameaças perguntando se eu gostava da minha família, xingamentos”, afirmou o senador Otto Alencar (PSD-BA). Por trás de algumas ações ligadas à CPI, estão nomes vinculados ao chamado “gabinete do ódio”. O assessor especial da Presidência Tercio Arnaud Tomaz usou o Twitter para se referir a Mandetta como “genocida”. A postagem gerou mais de 10 mil compartilhamentos. Na sua primeira reunião de trabalho, hoje, a CPI deve analisar requerimento que pede a convocação de integrantes do “gabinete do ódio”.
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Folha de S. Paulo
Governo e aliados de Renan pedem tom mais baixo na CPI
Aliados de Renan Calheiros (MDB-AL) e interlocutores do Palácio do Planalto pediram ao relator da CPI da Covid para baixar o tom nas críticas ao governo Jair Bolsonaro.
Enquanto apoiadores do presidente avaliaram que o senador exagerou nas falas iniciais no colegiado, pessoas próximas a Renan elogiaram o discurso com recados duros ao Planalto, mas pediram parcimônia a partir de agora.
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