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2 de julho – Dia Nacional do Bombeiro: Com muita honra, faço parte desse Corpo!

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65 anos se passaram e estamos presentes em todos os estados brasileiros

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Marcio Barbosa*

No dia 2 de julho de 1856 foi instituído pelo imperador Dom Pedro II, na cidade do Rio de Janeiro, o Corpo de Bombeiros Provisório da Corte com o objetivo de reduzir a gravidade dos incêndios.

165 anos se passaram e estamos presentes em todos os estados brasileiros. Já não atuamos mais somente na prevenção e no combate a incêndios, mas em diversas outras áreas de salvamento e resgate.

O bombeiro passou a se responsabilizar por todas aquelas atividades que ninguém fazia e precisava de uma resposta. Afinal, quem chamar?

Para contextualizar a data e o sentimento de bombeiro me permito usar parte do texto escrito pelo comandante tenente coronel Parizotto:

“Para ser bombeiro, não se pode gostar de natal, nem de páscoa, de ano novo ou de carnaval, porque enquanto o mundo festeja, os nossos olhos precisam permanecer atentos e a alma pronta sempre velando pela segurança daqueles que estão sob nossas asas.

É preciso ter paciência e saber que a prevenção é sempre mais eficiente e embora as estatísticas não registrem incêndios e acidentes que não ocorrem, se aprende somente com o passar dos anos que não há nem uma glória em combater um incêndio que poderia ter sido evitado.

Para ser bombeiro o corpo precisa saber que não há diferença entre a madrugada fria, ou o verão quente, entre a água e o fogo, todos se igualam ao som das sirenes.

Para ser bombeiro, tem que gostar de química, entender um pouco de física, gostar de caminhões, entender como funciona o corpo humano, saber conversar com o fogo e com a água, mas principalmente tem que gostar de gente, saber que nem todas as estrelas do céu valem uma vida humana e para salvá-la, tudo o que se tem será posto à disposição, inclusive a vida do bombeiro.

Para ser bombeiro, é preciso saber que não se vai ficar rico, que vai se trabalhar muito, que os fracassos serão fantasmas que vão nos perseguir por toda a existência e o sucesso são nuvens que se dissipam com o anoitecer.

Para ser bombeiro é preciso ser abnegado, um apaixonado por aquilo que faz, porque dentre os milhares de bombeiros que já conheci, jamais vi algum, que tenha, mesmo que por um minuto só, se arrependido da opção que fez.

SER BOMBEIRO É UMA HONRA!”


*Marcio Barbosa é sargento do CBMSC

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