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Vereadores divergem sobre modelo de contratação de advogados por Passos

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Modelo questionado no Tribunal de Contas  permite contratação de comissionados

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Vereadora Tatiane Carvalho (MDB) se insurgiu contra projeto de lei que altera as atribuições dos assessores jurídicos da prefeitura colocado em votação nesta terça-feira, 9. Ela entende que antes de se discutir atribuições é preciso entender o modelo de contratação, hoje pelo regime comissionado. Os cargos precisam ser ocupados por concursados e não por comissionados na visão da vereadora, que também é advogada. Ela lembrou que há uma denúncia no Tribunal de Contas do Estado (TCE) relacionada à questão e acha mais seguro que a Câmara aguarde uma recomendação do TCE antes de votar o projeto de lei. “Como advogada não posso votar um projeto desses”, afirmou.

 

 

 

 

Zenilda Lemos (MDB) lembrou que existe uma lista de espera de advogados concursados que podem ser chamados. O concurso vence em janeiro de 2022.

 

 

 

 

 

Juliana Maciel (PSDB) destacou que lei inconstitucional não se altera. O ideal seria escrever nova lei se adequando à legislação vigente. “Se o Tribunal de Contas entender pela legalidade, aí nós mantemos”, defendeu.

 

 

 

 

Osmar Oleskovicz (PSD) lembrou que a denúncia ao TCE foi arquivada (na verdade foi negada uma liminar), mas o Tribunal segue analisando a legalidade da questão. “Se o Tribunal determinar que é ilegal, vamos adequar a lei. Temos toda a liberdade para mudar a lei. Se esse projeto fosse para extinguir uma estrutura e criar uma nova, mas não é, estamos fazendo uma adequação. Se o Tribunal disser que está errado, retomamos a questão”.

 

 

 

 

Willian Godoy (PSD) fez um contorcionismo retórico para legitimar o projeto, concluindo que a demanda é imediata e para suprir uma necessidade será preciso aprová-lo para, se o TCE ver ilegalidade, os então comissionados serem exonerados e concursados chamados.

 

 

 

 

 

“Nós não estamos prejudicando o Município, não existe má fé”, complementou Wilmar Sudoski (PSD), revelando seu voto.

 

 

 

 

 

Juliana frisou que não houve nenhuma recomendação do TCE. “O Tribunal não mandou mudar a lei que está tudo certo. Em nenhum momento isso aconteceu. Não temos compromisso com o erro, se está errado temos de procurar consertar”, destacou.

 

 

 

 

 

Apesar do barulho, o projeto passou com cinco votos favoráveis e quatro contrários dos oposicionistas Zenilda, Juliana, Homer e Tatiane. Uma sessão extraordinária, na sequência, aprovou o projeto em segunda votação. Ele segue agora para sanção do prefeito Beto Passos (PSD).

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