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Unidades prisionais se recusarão a receber novos presos em Santa Catarina

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Medida é protesto contra a superlotação dos presídios

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Em virtude dos protestos contra a superlotação nos presídios catarinenses e a reforma da previdência proposta pelo governo do estado, as unidades prisionais serão fechadas em Santa Catarina. A coluna apurou que, a princípio, a UPA de Canoinhas também está inclusa, mas uma reunião em Florianópolis na terça deve definir a dimensão da adesão.

A medida parte do Sindicato dos Policiais Penais e Agentes de Segurança Socioeducativos, que pedem uma aposentadoria ideal com as condições de trabalho. A informação é do jornal O Município.

A Polícia Civil realizará ainda uma assembleia extraordinária para determinar as medidas a serem tomadas. Policiais penais, porém, já se posicionam no sentido de não receber mais presos a partir de terça-feira, 20.

Segundo o presidente do sindicato, Ferdinando Gregório, em entrevista a O Município, os meios para encontrar soluções em conjunto ao governo do estado não surtiram efeito. “Posso dizer com toda a segurança que estão esgotados todos os meios de conversação e negociação. Infelizmente não fomos atendidos”, afirma.

Ele diz ainda que o documento que determina o fechamento das unidades prisionais em SC para novos presos será entregue até terça-feira. “Nós já estamos com o documento pronto. Até terça-feira entregarei presencialmente ao corregedor-geral de execução penal do estado com a superlotação de todas as unidades prisionais e indicativo de efetivo baixo”, diz.

Uma das medidas propostas no texto da reforma da previdência, e que descontenta policiais e membros das demais instituições, é o tratamento diferenciado com outros órgãos de segurança pública, incluindo Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, um dos principais motivos que incentivam os protestos no estado.

Na terça-feira, 20, às 14 horas, membros das instituições que estão em protesto se organizarão em frente à Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), com barracas.

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