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UnC é mágoa antiga do prefeito Beto Passos

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Em 2007 o então vereador travou uma guerra de nervos com o então diretor do campus

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NOVO ROUND

Quem tem memória curta não deve lembrar, mas a pendenga iniciada agora entre o prefeito Beto Passos (PSD) e a Universidade do Contestado (UnC) não é recente. Vem de 2007 (talvez até de antes), quando Passos era vereador e foi praticamente uma voz no deserto contra a cessão de uso do patrimônio do campus Canoinhas para a Fundação Universidade do Contestado (FUnC), que passava a unificar o CNPJ das quatro campi da UnC. Naquele ano, a UnC passou por uma transformação. Sob recomendação do Ministério Público, os quatro campi decidiram unificar os setores administrativos formando uma só figura jurídica. Caçador não topou e criou a Uniarp.

 

 

 

 

Para que Canoinhas aceitasse integrar a unificação, precisava do aval da Câmara de Vereadores. Isso porque, a UnC nasceu em 1970 de uma Fundação Municipal, a Funploc, resultado de uma união de esforços entre empresários e, principalmente, o poder público. A Funploc, por sua vez, era um sonho mais ambicioso de quem já havia antes fundado o Colégio Comercial, hoje alvo de disputa entre Município e UnC. Em 1994, uma lei transferiu o patrimônio da Funploc para a UnC, projeto bem mais arrojado que incluía outros campi – Mafra, Curitibanos, Caçador e Concórdia. Cada campus, contudo, teria seu próprio setor administrativo, certa autonomia, mas sob o guarda-chuva da Fundação UnC, sediada em Caçador.

 

 

 

 

Com a recomendação do Ministério Público, em 2007 foi dado início ao processo de unificação dos campi que, além de unificar os setores administrativos, tornava o reitor figura muito mais poderosa dentro dos quatro campi. Passos foi veementemente contra a cessão de uso do patrimônio da UnC Canoinhas para a Fundação pelo período de 30 anos. Oposição ao então prefeito Leoberto Weinert (MDB), o hoje prefeito esgotou seu estoque de argumentos na tribuna da Câmara. Hamilton Wendt, que viria a ser secretário de Educação de Weinert, mas que à época era diretor do campus Canoinhas da UnC, ironizava dizendo que a Câmara não estaria autorizando a FUnC a colocar o patrimônio da UnC em cima de um caminhão e levar para Mafra, que acabou se tornando sede da Fundação.

 

 

 

 

Com maioria governista na Câmara à época, Passos perdeu a guerra, mas nunca  a engoliu. Eleito prefeito, sua primeira investida contra a UnC veio no ano passado, com a esquisita cessão de uso do prédio da Escola Municipal Aroldo Carneiro de Carvalho para a Uniguaçu, Centro Universitário sediado em União da Vitória.

 

 

 

Demorou, mas chegou a hora do acerto de contas sobre o precioso terreno que fazia parte do patrimônio da Funploc em uma das esquinas mais valorizadas da cidade. O prédio do desativado Colégio Comercial está decrépito, mas o terreno vale, e muito. Passos promete usar o prédio para algo inovador. A UnC também.

 

 

 

A Universidade afirma que não o fez antes porque estava pagando dívidas e se recuperando de uma crise, o que é verdade. Passos diz que não agiu antes por estar preso a essa concessão aprovada na Câmara e que o abandono do prédio justifica a reversão.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

SC + RENDA

A Associação dos Municípios do Planalto Norte (Amplanorte) emitiu nota na sexta afirmando que aceita fazer parte do trabalho de entrega dos cartões do SC + Renda, programa do Governo do Estado que vai distribuir três parcelas de R$ 300 para famílias carentes do Estado. Contudo, a decisão não foi unânime. “Tivemos municípios que não aceitaram, mas vão acatar o que a maioria decidiu”, conta a secretária de Assistência Social de Canoinhas, Zenici Dreher.

 

 

 

 

Antes de baterem o martelo, os secretários querem saber:

 

 

 

Data que os cartões chegarão aos municípios.

 

 

 

Prazo limite para o município entregar o cartão aos usuários.

 

 

 

 

Se haverá liberdade de organização incluindo outras políticas como saúde, defesa civil e desenvolvimento econômico.

 

 

 

E pedem que não sejam os Cras ou a assistência o único ponto de entrega dos cartões.

 

 

 

 

“As dúvidas das pessoas terão de ser sanadas e isso gerará uma demanda muito grande para o município com relação a dispensa de profissionais para qualificar a informação, que a Secretaria de Desenvolvimento Social se responsabilize efetivamente abrindo vários canais e que ele realmente funcione”, esclarece nota emitida pelos secretários.

 

 

 

Eles pedem também que um documento orientativo seja distribuído junto com o cartão e que seja feita ampla divulgação dos critérios para concessão do benefício. “Que fique claro que não foram os municípios que analisaram os critérios e sim o Estado de acordo com a legislação e que seja expedida lista e também um documento padrão para a assinatura do usuário recebedor do cartão”, solicitam. A primeira parcela será paga em julho.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

COMO NÃO FAZER

A intenção foi boa, mas faltou consciência ao vereador Osmar Oleskovicz (PSD). Voluntário para distribuir senhas na vacinação de sexta, 11, Osmar foi flagrado com a máscara arriada e molhando os dedos na língua para pegar as senhas. As redes sociais não perdoaram.

 

 

 

 

Osmar disse que fez isso inadvertidamente uma vez apenas, justamente quando foi filmado.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

VEM NÃO VEM

Estádio Ditão/Arquivo/Fmel

Em mais uma afronta à oposição, prefeito Beto Passos (PSD) relançou o edital para iluminação do Estádio Ditão. O Nação Esportes Clube anunciou que vai mesmo usar o estádio para suas partidas na série B do Campeonato Catarinense. Isso pouco depois de o vice-prefeito Renato Pike afirmar que eles não vinham mais.

 

 

 

 

 

 

 

 

VETADO

Aprovado na Assembleia Legislativa (Alesc), o projeto que permitia a compra de vacinas contra covid-19 em Santa Catarina pelo setor privado foi vetado por Carlos Moisés da Silva. O governador do Estado seguiu recomendações de órgãos internos que apontaram a inconstitucionalidade da proposta. O texto original havia sido apresentado pelo deputado Valdir Cobalchini (MDB). Com a rejeição do Executivo, o veto agora será analisado pelos deputados, que podem derrubá-lo ou mantê-lo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

COTADO

O senador Jorginho Mello (PL), único catarinense na CPI da Covid, é cotado para assumir um ministério no governo Bolsonaro. A informação é do Valor Econômico, que apontou intenção do presidente de mexer na composição do primeiro escalão.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

CONTRAPARTIDA

O deputado Neodi Saretta apresentou emenda ao Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)  propondo que os municípios com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) inferior a 90% do IDH médio do Estado ficam dispensados de contrapartida financeira, em todos os convênios e emendas parlamentares impositivas a serem firmados pelo Estado de Santa Catarina.

 

 

 

“Esses municípios, sobretudo os do extremo Oeste, Meio Oeste e região Serrana, que têm o IDH baixo, quando o governo faz um convênio, como, por exemplo: a construção de rua, ampliação de unidade de saúde, reformar escola, ou qualquer outro convênio, é exigida a contrapartida para receber os recursos. Porém, há muitos municípios que possuem poucos recursos, então queremos, através dessa emenda, dispensar essa contrapartida financeira”, disse Saretta.

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