27 de julho de 2021
O Globo
Bolsonaro recua de veto e agora admite fundo eleitoral maior
Após garantir diversas vezes que iria vetar o fundo eleitoral de R$ 5,7 bilhões, o presidente Jair Bolsonaro sinalizou nesta segunda-feira que apoia um valor de R$ 4 bilhões para o fundo nas eleições de 2022, apesar de não deixar claro de qual forma isso seria feito. Os recursos representam o dobro do pleito de 2020.
Bolsonaro afirmou que irá vetar o “extra de R$ 2 bilhões” do fundo. Entretanto, não é possível vetar apenas parte do valor do fundo. Ao analisar uma lei aprovada pelo Congresso, o presidente pode sancionar ou vetar artigos do projetos, ou todo o texto, mas não alterá-lo.
Em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada, após um homem parabenizar Bolsonaro por “vetar os R$ 6 bilhões do fundão”, o presidente disse que irá vetar apenas “o excesso”.
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O Estado de S. Paulo
Deputados beneficiam parentes com ’emenda do cheque em branco’
Pelo menos seis parlamentares usaram a “emenda do cheque em branco” para enviar, no total, R$ 27,6 milhões para cidades comandadas por parentes como filho, irmão, pai ou sobrinho, informam Lorenna Rodrigues e Daniel Weterman. Um dos casos é o de Bituruna (PR). Após a morte do deputado José Carlos Schiavinato (Progressistaspr), em abril, vítima da covid-19, o suplente Valdir Rossoni (PSDB-PR) destinou R$ 8,1 milhões à cidade, cujo prefeito é seu filho, Rodrigo Rossoni. Clarissa Garotinho (PL-RJ) enviou R$ 4,5 milhões para Campos dos Goytacazes (RJ), onde o irmão, Wladimir Garotinho, é prefeito. Criado na gestão Bolsonaro, o mecanismo permite a parlamentares destinar dinheiro para suas bases eleitorais de forma rápida e sem necessidade de projeto. Como mostrou o Estadão na semana passada, o que deveria ser exceção virou regra para 393 congressistas.
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Folha de S. Paulo
Saúde quer antecipar segunda dose da Pfizer
O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, disse nesta segunda-feira (26) que a decisão de reduzir o intervalo recomendado da aplicação da segunda dose da Pfizer já é dada como certa e que a pasta avalia apenas qual o momento de orientar a mudança. Com a medida, o intervalo deve passar de cerca de três meses para 21 dias.
“Estamos só estudando para ver qual o melhor ‘timing’ disso, mas que vai diminuir, vai”, afirmou Cruz. Segundo ele, a pasta deve ouvir agora a Pfizer e representantes de secretários de saúde para decidir em que data isso deve ocorrer.
“Vamos conversar com o laboratório para ver qual o cenário do próximo mês de entrega das doses. Além da questão da epidemia, precisamos verificar o cenário de abastecimento”, disse.
Mais tarde nesta segunda, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, confirmou a intenção de reduzir o intervalo entre as doses da Pfizer, conforme havia adiantado à coluna Mônica Bergamo. O ministro afirmou que inicialmente optou-se por um intervalo mais espaçado, pois havia o desejo de ampliar a aplicação da primeira dose.
Com o maior número de doses da Pfizer chegando ao país, foi então possível reduzir esse intervalo para 21 dias, o que está estabelecido na bula da imunização.
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