13 de agosto de 2021
Folha de S.Paulo
Câmara aprova projeto que reduz FGTS e vínculos
A Câmara concluiu nesta quinta-feira (12) a votação do projeto que tem sido chamado de minirreforma trabalhista, por criar novas modalidades de contratações e mudar normas da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).
O texto-base foi aprovado na terça-feira (10) por 304 votos a favor e 133 contrários. Os deputados analisaram sugestões de mudanças na proposta, que, agora, segue para o Senado. Se não for votado até 7 de setembro, perde a validade.
Inicialmente a proposta enviada pelo governo, em abril, tinha 25 artigos. O objetivo era prorrogar o programa emergencial de corte de jornada e de salários de trabalhadores da iniciativa privada, que foi criado por causa da crise da Covid-19. Isso ocorreu por meio de uma MP (medida provisória).
A versão aprovada pela Câmara tem quase 100 artigos, cria três novos programas trabalhistas, defendidos pela equipe do ministro Paulo Guedes (Economia) e Onyx Lorenzoni (Trabalho e Previdência), e torna permanente o programa de corte de jornada a ser acionado em situação de calamidade.
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O Estado de S.Paulo
Cidades implantam rodízio de água; consumo de energia sobe
A falta de chuvas que deixou os reservatórios com níveis críticos e põe em risco o abastecimento de energia elétrica no País também faz com que pelo menos 53 cidades de cinco Estados racionem a distribuição de água, informa José Maria Tomazela. Na lista de cidades com rodízio no abastecimento, aparecem grandes centros urbanos, como Curitiba. As bacias dos Rios Grande, Paraná, Paranapanema e Paraguai – que banham SP, PR, MG, MT e MS – estão sob os efeitos da estiagem severa. No período chuvoso de setembro de 2020 a março de 2021, o Brasil teve a menor entrada de água nos reservatórios em 9 décadas, mas o consumo de energia vai na direção contrária e já supera o nível pré-pandemia. Em junho, o consumo total do País subiu 12,5% ante o de igual período de 2020, puxado sobretudo pelo setor industrial, com expansão de 19,4%, informa Renée Pereira. O consumo residencial e no comércio também cresceu e a previsão é de que siga em alta nos próximos meses.
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O Globo
Senado deve barrar volta de coligações, diz Pacheco
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), mantém sua posição contrária à volta das coligações partidárias. A volta das coligações nas eleições proporcionais foi aprovada nesta quarta-feira (11) em primeiro turno pela Câmara dos Deputados. Pacheco deve ser procurado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para que paute a proposta no Senado assim que a votação for finalizada pelos deputados.
Pacheco informou que continua contra a volta das coligações partidárias, como também criticava a proposta de criar o distritão, derrotada na Câmara. Em entrevista à GloboNews, o presidente do Senado chegou a dizer que a ideia não passaria na Casa se fosse aprovada pelos deputados.
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