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março

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2024

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Sem pensar coletivamente, pandemia virou um “cada um por si”

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Decretos que não decretam nada fruto do medo de políticos de se tornarem impopulares inviabilizou medidas coletivas

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CADA UM POR SI

As pesquisas divulgadas logo no início da pandemia mostraram que governadores e prefeitos que tinham tomado medidas enérgicas contra a pandemia estavam sendo bem avaliados pela população. A eleição municipal atestou isso, com vários prefeitos reeleitos – só no Planalto Norte, seis dos dez se reelegeram.

 

 

 

Um ano depois ninguém mais aguenta falar de covid-19, mas ela está aí e, ainda mais agressiva. A atitude negacionista de muitos consegue relativizar o fato de no sábado computarmos cinco novas mortes por covid no Hospital Santa Cruz de Canoinhas. Até o próprio governador Carlos Moisés (PSL) disse na semana passada que a morte tem de ser entendida como uma lamentável consequência da pandemia.

 

 

 

Governadores e prefeitos já detectaram que a população está exausta e, tragicamente, muitos estão aderindo ao risco, cansados do isolamento. Como em política saber a hora de recuar é tão fundamental quanto saber a hora de avançar, a maioria recuou. Pressionados pelo comércio, que de fato não pode ser o único a pagar o pato por um problema que é de todos, tudo foi reaberto com regras de um decreto que na real não decreta nada de efetivamente funcional no combate ao coronavírus. Limitar horários de funcionamento é sugerir que o vírus tem hora para atacar.

 

 

 

 

Diante desse cenário, é cada um por si. Ou nos cuidamos ou entramos para estatísticas. Os negacionistas, especialistas em distorcer os fatos, batem no peito para defender a economia. São mentirosos. Em Canoinhas, só para focarmos na realidade local, salvo o fechamento do comércio por duas semanas no começo da pandemia e por dois sábados, não foi além disso. Com a injeção do auxílio emergencial muitos setores conseguiram faturar com clientes que antes não entravam nas lojas para comprar material de construção, por exemplo. O que vem por aí é uma incógnita porque a pandemia traça um cenário imprevisível, porém já se sabe que teremos mais auxílio emergencial e que ninguém vai ter coragem de decretar fechamento do comércio novamente.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

LEITOS

Reprodução

O que muitos teimam em não entender, mas que está mais claro do que nunca, é que sempre que se falou em lockdown e isolamento social buscava-se proteger o sistema de saúde público e particular. Não há mais leitos disponíveis de UTI para tratar pacientes com covid-19. Os cinco que morreram no fim de seman0 no HSCC infelizmente deixaram as vagas para serem ocupadas por pacientes que aguardavam leitos em macas improvisadas na Unidade de Pronto Atendimento de Canoinhas. Esse cenário se repete em todo o País.

 

 

 

 

Bradar contra o governo exigindo novos leitos é um direito que compete a todos nós. Agora, se não nos cuidarmos, nos infectarmos e precisarmos de um leito de UTI, podemos ser silenciados por um cano de respirador, tão fundamental e escasso para pacientes graves.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

NEGACIONISTAS

A covid-19 é uma doença tão misteriosa ainda que apesar de a ciência ter avançado bastante há muito a se descobrir sobre ela. Um dos mistérios é o porquê de ela levar a óbito muitas pessoas jovens e saudáveis e, em muitos casos, provocar de fato o que seria uma simples gripe até mesmo em pessoas com comorbidades.

 

 

 

 

Entre esse público há os que tomam o chamado Kit Covid. São remédios sem eficácia comprovada contra a doença, mas que podem ser obtidos na rede pública de saúde desde que haja consenso entre médico e paciente. Até aí tudo bem. O problema é que aqueles que acreditam que escaparam da infecção grave graças ao Kit saem por aí pregando a favor do inexistente “tratamento precoce”. Isso, na visão dos médicos sérios como o dr Nizomar Neto, responsável pela Ala Covid do HSCC, dificulta o combate à pandemia, afinal, por que vou me privar de uma festa se quando infectado basta tomar um remédio que custa R$ 20 na farmácia.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ARRENDAMENTO

A Prefeitura de Canoinhas abriu novo processo de credenciamento para arrendamento do terreno comprado pelo Governo do Estado e doado ao Município às margens da BR-280, na localidade de Barreiros, onde funcionaria o famigerado frigorífico da Coopercentral Aurora.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

54%

foi o aumento do faturamento do setor de bicicletas durante a pandemia

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PERITO

O Instituto Canoinhense de Previdência (ICPrev) vai contratar um médico perito para trabalhar na avaliação de seus segurados quando do pedido de benefício.

 

 

 

 

 

 

LENTO

Ao completar dois meses de vacinação contra o coronavírus na sexta-feira, 19, Santa Catarina ainda está longe de alcançar a imunização total dos grupos prioritários. Em 60 dias de aplicações, pouco mais de 100 mil pessoas receberam as duas doses necessárias para proteção contra a Covid-19 no Estado e nenhum dos 27 grupos prioritários previstos no Plano Estadual de Vacinação foi 100% imunizado. O total de pessoas que tomaram as duas doses necessárias representa apenas 3,69% do público preferencial, que é composto por 2,89 milhões de pessoas.

 

 

 

 

 

 

 

“Mais doses devem chegar e terá mutirão de vacinação”

do superintendente da Dive, Eduardo Macário, sobre vacina em SC

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