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Saiba o porquê da redução no intervalo das vacinas da Astrazeneca em Canoinhas

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Muita gente ficou em dúvida sobre datas divulgadas

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A divulgação das datas da aplicação da segunda dose da vacina contra a covid-19 da Astrazeneca provocou muitos questionamentos entre os canoinhenses. Quem vacinou no dia 29 de março foi convocado para tomar a segunda dose nesta semana, o que fecha com as 12 semanas recomendadas pelo Ministério da Saúde, mas para quem tomou em 30 de abril, e que também foi convocado para tomar a segunda dose nesta semana, não avia se completado nove semanas.

Tanto a vacina Astrazeneca como as outras têm recomendações de intervalos entre a primeira e a segunda dose com base em estudos clínicos feitos durante o desenvolvimento da vacina. Assim, quando os testes clínicos são iniciados, os laboratórios fazem a opção por analisar alguns cenários específicos para avaliar a resposta do organismo. Com a vacina britânica, optou-se por acompanhar a resposta imunológica após um mês e três meses de aplicação da segunda dose. O resultado foi que, em um espaço maior de tempo, a resposta do organismo foi melhor.

Dos 17.178 participantes, 8.597 receberam a vacina e 8.581 receberam placebo. Aqueles que foram submetidos a um intervalo de doze semanas ou mais entre as doses apresentaram uma proteção maior, de 81%. No caso das pessoas que tomaram as doses com um intervalo de seis semanas, foi observada uma eficácia de 55%. Também foi possível notar que, após 22 dias da aplicação da primeira dose, a proteção oferecida corresponde a 76% — valor que não sofreu alterações ao longo dos três meses avaliados.

QUESTÃO DE OPERACIONALIZAÇÃO

A reportagem procurou a responsável pelo setor de imunização da Secretaria de Saúde de Canoinhas, enfermeira Franciele Costa Colla, e ela explicou que o Município segue a bula da vacina. “A bula diz que a segunda dose da vacina pode ser administrada de quatro a 12 semanas depois da primeira dose. Em Santa Catarina, por questão de organização, está se adotando a conduta de oferecer a vacina por remessa. Quando se completa 12 semanas dos primeiros vacinados, o Estado manda toda a segunda remessa de um lote. Isso significa que temos de vacinar todos que tomaram aquele lote, independente da data da primeira dose. Não há contraindicação, então não tem problema. Quem quiser esperar as 12 semanas pode, mas isso pode levar a uma falta de dose se todos resolverem fazer isso”, explica.

A questão seria, então, de “operacionalização”, destaca Franciele, ressaltando que quanto mais próximo das 12 semanas, mais otimizada é a segunda dose.

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