23 de fevereiro de 2021
Folha de S.Paulo
Mercado reage a Bolsonaro, e indicadores do país derretem
Os principais indicadores financeiros do Brasil tiveram forte deterioração nesta segunda-feira (22), após Jair Bolsonaro (sem partido) interferir no comando da Petrobras e sinalizar outras intervenções.
A repercussão negativa levou à venda das ações da Petrobras, fazendo o preço do papel mergulhar e contaminar negativamente ações de empresas brasileiras de modo geral, mas especialmente as de estatais.
Na sexta (19), Bolsonaro indicou o general Joaquim Silva e Luna como novo presidente da petroleira. Se confirmado pelo conselho de administração da companhia, ele substituirá Roberto Castello Branco, alvo de críticas do presidente.
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O Estado de S.Paulo
Ingerência do Planalto na Petrobrás faz valor de estatais cair R$ 113 bi
A intervenção do presidente Jair Bolsonaro na Petrobrás, com a indicação do general da reserva Joaquim Silva e Luna para o comando da estatal, causou forte turbulência no mercado financeiro. O risco de intervencionismo fez as ações das três principais estatais do País – Petrobrás, Banco do Brasil e Eletrobrás – perderem R$ 113,2 bilhões em dois dias. Só na Petrobrás, a desvalorização foi de R$ 99,6 bilhões. Com a ação da petroleira despencando ontem 20,48%, a B3 teve queda de 4,87%, a maior desde abril. A cotação do dólar atingiu R$ 5,45 e o risco do País subiu 11%. Os investidores estrangeiros temem a volta de uma política intervencionista do Planalto nas estatais, como na gestão Dilma.
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O Globo
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