Alunos de Porto União apresentam projeto para a contratação de profissionais de psicopedagogia nas escolas
Os jovens deputados de Porto União, alunos da Escola Cid Gonzaga, que participaram do programa Parlamento Jovem da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, comemoram a aprovação do projeto que apresentaram. O grupo esteve na sessão de segunda-feira, 4, na Câmara de Vereadores, onde acompanhou a sessão ordinária e foi homenageado pelos vereadores, que citaram a representatividade local na ação estadual.
Os alunos Allan Varela, Ana Sofia de Almeida Moreira, Emilly Castro da Maia, Gabriela Volhanik e Lucas Mateus Silveira Puntel foram os deputados jovens que vivenciaram um pouco de como é ser um representante político na Alesc.
As propostas apresentadas pelos estudantes, ao todo 40 alunos, também podem ter um efeito prático real, pois em edições anteriores do Parlamento Jovem algumas já foram encampadas pelos deputados e acabaram se transformando em leis.
Os alunos tiveram o acompanhamento nas reuniões, que aconteceram na capital do Estado, Florianópolis, do professor Leanderson Cristiano Voznei e da supervisora do ensino médio, Elisete Volhanik.
Para a aluna, deputada jovem Gabriele Volhanik, a participação mudou sua visão de política. “Eu tinha uma visão de política totalmente diferente do que eu tenho agora. Eu não via a política como algo positivo, mas sim como algo totalmente negativo. Agora que eu participei dentro da Alesc, atuando como jovem deputada de SC eu vejo que a politica é algo importante, é algo que tem que ser representado por nós jovens catarinenses”, destaca.
O diretor da escola, Edson Twardowski, explica que esse projeto já teve início há sete anos dentro da escola, buscando a inclusão de alunos que tivessem algum tipo de transtorno. Depois, há três anos, a escola inscreveu o projeto no programa Parlamento Jovem, ele foi aceito e o grupo de alunos se prontificaram para estarem atuando. “Geralmente os alunos que querem participar são os do terceirão, mas como já estão saindo, pensamos em direcionar alunos segundo ano do médio, para que possam trabalhar no ano seguinte, com a ampliação do projeto na escola”, explica Edson. “Hoje a nossa inclusão social na escola não é fazer política, mas fazer com que ele seja um político social, que faça algo pela sociedade”, finaliza.
O PROJETO
A proposta apresentada pelo grupo de Porto União foi de um Projeto de Lei determinando à Secretaria de Estado da Educação (SED) a contratação de profissionais de psicopedagogia para atuarem nas escolas. De acordo com os jovens parlamentares, a assistência psicopedagógica é necessária para o diagnóstico, intervenção e prevenção dos problemas de aprendizagem, além de acelerar a inclusão de alunos com deficiência.
