quinta-feira, 28

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março

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2024

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Primeira dama de Bela Vista do Toldo foi presa por supostamente planejar vingança contra delator

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Maria Emília Alberti pretendia “causar mal grave” a Marcelo Kosmala, suspeita MPSC

ACUSAÇÃO

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COLUNA DE DOMINGO Com o fim do sigilo a partes do processo da Operação Et Pater Filium, algumas perguntas vão ganhando respostas como o motivo pelo qual a primeira dama de Bela Vista do Toldo, Maria Emilia Schiessl Alberti, foi presa na quinta fase da operação.

O pedido de prisão preventiva mostra que o Ministério Público acreditava que Maria Emilia estaria “arquitetando trama” para causar mal grave ao colaborador Marcelo Kosmala, um dos principais delatores do esquema criado por Alberti conforme mostrou reportagem publicada ontem aqui no JMais. O MPSC cita textualmente a suspeita de um suposto atentado contra Kosmala que estaria sendo arquitetado pela primeira dama.

Uma testemunha protegida contou que ouviu um homem conhecido como “Arrepiado” que teria contado que Maria Emilia buscava vender um caminhão para juntar dinheiro a fim de se vingar de Kosmala. “Arrepiado” teria dito a esta testemunha em relação a Kosmala “que o que é dele tá guardado”. Esse cidadão, identificado depois pelo MPSC, negou a versão, mas confirmou que comprou o caminhão.

“Acrescenta, ainda, que há indícios de participação da representada (Maria Emilia) nos delitos de causar impedimento ou embraço à investigação criminal que envolva organização criminosa, de coação ao curso do processo e de lavagem de dinheiro, e que a liberdade dela representa risco à ordem pública, à ordem econômica e à regularidade da instrução processual (dada a possibilidade concreta de que interfira na produção de prova)”, argumentou o MPSC.

Ainda de acordo com o pedido de prisão preventiva, o caminhão registrado em nome de uma parente da primeira dama, teria sido alienado por Maria Emilia a terceiro, no caso, “Arrepiado”. O veículo seria utilizado pela organização criminosa formada por seu marido, o prefeito Adelmo Alberti (PSL). O pagamento pela compra do automóvel teria sido destinado à conta da parente da primeira dama, que teve seu sigilo bancário quebrado. 

Maria Emilia acabou sendo solta dias depois sob regras como a proibição de manter contato com os demais investigados, testemunhas e colaboradores (…) sejam familiares ou representantes legais); b) proibição de ingressar na Prefeitura de Bela Vista do Toldo; c) proibição de contratar com o Poder Público, em qualquer esfera, por si ou por interposta pessoa; d) proibição de alienação de bens, seus ou de terceiros, a não ser aqueles próprios essenciais para o sustendo da família, mediante prévia autorização judicial; e) e monitoramento eletrônico.

Maria Emilia volta ao Tribunal no final deste mês para se avaliar a necessidade de se manter as medidas ou não.

A defesa da primeira dama nega a participação dela “em qualquer plano que visasse causar mal grave a quem quer que fosse, bem como, não tem nenhuma participação em delitos que estão sendo apurados, conforme será demonstrado no andamento do processo.” Afirma ainda que já pleiteou a revogação das medidas em vigor contra sua cliente.

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