19 de janeiro de 2021
Folha de S.Paulo
Vacinação fica sob ameaça por falta de insumo da China
Depois da festa da aprovação das vacinas, a ressaca da realidade cobra seu preço no Instituto Butantan e na Fundação Oswaldo Cruz.
O centros de imunizantes contra Covid-19 do Brasil estão em alerta pelo represamento de insumos para os fármacos promovido pelo governo da China.
Em São Paulo, o estoque de IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo), o princípio ativo da chinesa Coronavac, só permitirá a formulação e o envase até o fim de janeiro.
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O Estado de S.Paulo
Falta de insumos pode parar programa de vacinação no País
Iniciada domingo, a vacinação contra a covid-19 no País pode ser interrompida em pouco tempo por dificuldades na importação de imunizantes prontos e de insumos para a produção. O programa começou com apenas seis milhões de doses da Coronavac, importadas da China. Dois milhões de doses da vacina de Oxford, fabricadas na Índia, não chegaram e, após dois adiamentos, o governo desistiu de fixar uma data para receber o produto. O lote inicial da Coronavac é suficiente para vacinar apenas 0,5% dos idosos brasileiros e 34% dos profissionais de saúde do País. O Butantã tem 4,8 milhões de doses da Coronavac em fase final de produção e aguarda uma nova autorização da Anvisa para uso emergencial. Segundo Dimas Covas, diretor do instituto, “há um carregamento de matéria-prima pronto na China para ser despachado”, mas que está parado por “problemas de ordem burocrática”. Especialistas dizem que, independentemente do ritmo, foi importante ter começado a vacinação no País.
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O Globo
Início da vacinação tem incerteza sobre doses
Com o atraso na entrega do primeiro lote de 2 milhões de doses da vacina contra Covid-19 da AstraZeneca/Oxford, negociada pelo governo federal com a Índia, a campanha nacional de imunização do Brasil começará com os 6 milhões de doses da vacina CoronaVac, já obtidos pelo governo de São Paulo, que já iniciou a vacinação.
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