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Prefeitura de Canoinhas rebate versão da UnC sobre terreno que quer reaver

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“UnC deixou de investir em Canoinhas há muito tempo”, afirma o prefeito Beto Passos

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Depois de dizer que não se pronunciaria sobre notícia veiculada nesta sexta-feira, 11, de que a Universidade do Contestado (UnC) teria de abortar um projeto de R$ 2 milhões para formar um um complexo tecnológico no prédio que originalmente sediou o Colégio Comercial no centro de Canoinhas, prefeito Beto Passos (PSD) decidiu se pronunciar. O prédio foi construído por uma reunião de esforços de lideranças locais nos anos 1970 a partir de um terreno doado pelo Município. No ano 2007 o Município repassou oficialmente o terreno para a UnC, assim como todo o patrimônio da antiga Funploc pelo prazo de 30 anos, mas agora, mediante projeto de lei em tramitação na Câmara, quer reaver o terreno. O projeto deveria ir à votação na segunda-feira, 14, mas não consta da pauta divulgada nesta sexta. A votação já foi adiada duas vezes.

 

 

 

Em resposta o Município elenca dois pontos para pedir a reversão do terreno: “O prédio está abandonado há anos e a Universidade do Contestado (UnC) nunca apresentou proposta de projeto ao Município para realização de investimentos no local. Por isso, em 23 de abril de 2019, foi aprovado em primeira votação na Câmara de Vereadores de Canoinhas a reversão do imóvel ao Município.” A segunda votação está pendente desde então.

 

 

 

O Município diz que neste período os vereadores analisaram o projeto de lei e os argumentos do Poder Executivo. “Na eminência da reversão da área a Universidade protocolou, no dia 2 de junho de 2021, junto à Secretaria de Planejamento, consulta prévia sugerindo que ali pudesse haver algum investimento”, segue nota do Município.

 

 

 

“O Governo do Município trabalha para o desenvolvimento de Canoinhas e desde 2017 está revertendo imóveis que não cumprem com a finalidade inicialmente pretendida como o terreno da rua Guilherme Prust, em frente à Radio Clube, no Campo d’Água Verde. O imóvel havia sido cedido para a UnC e já foi revertido pela prefeitura para a implantação do Parque da Cidade”, esclarece ainda o  Município.

 

 

 

“A UnC deixou abandonado o patrimônio que é de todos os canoinhenses e para reparar esta ineficiência, o imóvel está sendo revertido para o Município para que de fato seja utilizado. A UnC abandonou o terreno no Campo e também o imóvel do antigo Colégio Comercial. Chega de ficarmos estagnados. Canoinhas precisa continuar crescendo”, argumenta o prefeito Beto Passos (PSD).

 

 

 

 

CONTRAPONTO

A UnC alegou no texto distribuído nesta sexta à imprensa que vinha se recuperando da crise econômica enfrentada nos últimos anos, mas sempre focando em investimentos futuros, o que explica a demora em utilizar o prédio do antigo Colégio Comercial.

 

 

Segundo a diretora do Campus UnC de Canoinhas, dra. Fabiana Ludka, a Funploc não foi extinta, porque a sucessora FUnC ainda está quitando dividas originárias das gestões passadas, cujos parcelamentos (Refis) se estendem até 2029 e giram em torno de R$ 16 milhões atuais. Deste montante, foram pagos R$ 10 milhões pela atual gestão. Fabiana ressalta também a importância do investimento na obra para acolher os alunos do ensino médio, os acadêmicos dos cursos superiores, mestrandos e doutorandos do campus de Canoinhas, além da comunidade.

 

 

 

 

Para o presidente da Fundação Universidade do Contestado (FUnC), Ismael Carvalho, “se o projeto de lei for aprovado não poderemos executar uma obra projetada desde 2017, quando assumi a presidência da Fundação UnC, estimada em R$ 2 milhões.  A perda seria lastimável para toda a comunidade de Canoinhas, além da Universidade”. O investimento que estava previsto para 2020 deixou de ser executado em razão da pandemia, retomado agora em 2021, com previsão de término em dezembro deste ano.

 

 

 

O levantamento planialmétrico foi realizado pela empresa Engenorte, de responsabilidade do engenheiro Ervésio Batista e a consulta prévia para construção foi protocolada na prefeitura pelo engenheiro Luiz Cesar Sakr, ambos de Canoinhas.

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